Infelizmente
gostaria de não ter que contar esta história, mas ela pode acontecer com várias
outras mulheres e famílias; então, vamos aos fatos. Uma mulher apanhava muito
de seu ex-marido até resolver se separar e viver a sua vida. O filho ficou
morando com a mãe, porém, este menino era muito parecido fisicamente com o pai.
Este fato fazia com que a mãe SE lembrasse do ex-marido a todo instante, e isso
a perturbava, embora ela não tivesse consciência.
Para
piorar a situação, o menino tinha alguns comportamentos parecidos também com o
pai, e a mãe não conseguia esquecer o trauma que tinha vivido com o ex-marido.
Mas o que mais me impressionou nesta história é que ela não conseguia se
aproximar do menino de 6 anos: não
brincava com o filho, não se interessava pela vida do garoto, somente cobrava
por seus deslizes naturais de criança, chamando-lhe a atenção o tempo todo! Na
realidade, ela expressava a raiva sentida pelo ex-marido e transferia isto para
o menino, não conseguindo separar ─ internamente ─ essas duas pessoas, fazendo
com que a relação com o filho se tornasse uma continuação do péssimo contato
que foi a vida que teve com o marido.
Com isso, ofendia o filho de tal forma, como se estivesse projetando no menino
toda a raiva sentida pelo ex-marido!
Bom,
é claro que isto requer ajuda de um especialista, e de um tratamento
psicológico bastante sério! Vejam que a criança não tem culpa de ser parecida
fisicamente ─ e nem psicologicamente ─ com o pai, e a mãe precisa entender que
as relações são totalmente diferentes. Mas o que eu quero deixar aqui, de
alerta, é que se vocês passam por uma situação como esta, ou conhecem alguém
que vive este dilema, procurem a ajuda de um médico, de uma psicóloga, porque a
relação mãe e filho deve ser saudável, e não perturbada! Ex-marido é ex-marido e filho é para sempre!
Não projetem na criança relações conturbadas de marido e mulher! Se amam os
seus filhos (as), entendam que eles precisam de afeto para se tornarem,
futuramente, pessoas maduras e de sucesso, tanto profissionalmente quanto
emocionalmente falando!
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