Quando fazemos o que o título
sugere, estamos praticando a observação “na” e “da” criança; estamos prestando
atenção aos detalhes e verificando seu estado de ser em todos os sentidos;
verificamos seus gestos, sua cor, seus movimentos, sua maneira de falar, de
andar, de vestir, de comer, de calçar, enfim,
olhamos aos aspectos físicos, mas também aos aspectos psicológicos,
verificando seu estado de humor, de preguiça, de euforia, ou mesmo de
depressão.
Olhar os pormenores e enxergar na
criança aquilo que ninguém presta atenção, é verificar seus gostos, seus
pensamentos, sentimentos e ações na vida. Viver as minúcias como se aquilo
pudesse acabar é viver intensamente com a criança, chorar, rir, brincar, pular,
correr, andar, passear, assistir TV, fazer piquenique, ir à praia, ao parque,
ao centro da cidade, ao bosque, ao jardim, à praça pública, à beira do rio, às
cachoeiras.
Ufa! Cansaram? Então, isto é
penetrar no mundo infantil e entendê-lo como criança, sem querer que esse ser
seja um adulto em miniatura, pulando fases tão ricas da infância, e que passam
tão depressa! Logo, logo os bebes viram crianças, e estas adolescentes e... num
instante já são adultos! Depois que isto tudo acontece, é duro olhar para trás
e perceber que podia ter sido melhor... que podia ter sido mais bem aproveitado
cada momento de espontaneidade, cada instante... aí é tarde demais! Viva
intensamente com as crianças! Isto só fará bem a você e àqueles que você tanto
diz que ama!
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