quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O fonoaudiólogo na escola: importância e necessidade

O processo de linguagem oral e escrita para as crianças pequenas exige de todos um cuidado especial.  O desenvolvimento da linguagem tem um papel fundamental na vida de uma criança, principalmente na fase de alfabetização.

Ter um fonoaudiólogo na equipe multidisciplinar de uma escola irá auxiliar na elaboração de atividades e situações rotineiras da sala de aula, auxiliando o professor com o objetivo de melhoria na qualidade de ensino. A pedagogia somente não é capaz de cuidar de todos estes aspectos da alfabetização porque há mais elementos que permeiam essa situação. O professor precisa conhecer algumas técnicas e recursos fáceis de serem trabalhados em espaços educativos, de maneira que esse conhecimento possibilite uma ação preventiva ou mesmo interventiva; a equipe pedagógica poderá receber orientações no sentido de ações e ajustes que possam ser feitos, a fim de adequar cada caso às necessidades de cada criança, buscando sempre condições mais propícias para o real desenvolvimento da aprendizagem.

O fonoaudiólogo, além de dirigir seu olhar profissional para os alunos poderá, também, orientar e cuidar da saúde vocal do professor, auxiliando-o a usar a dicção, a tonalidade e o timbre de voz, evitando ou diminuindo os problemas vocais, aprimorando suas habilidades didáticas por meio de atividades mais eficazes de comunicação para com as crianças.

De igual forma, auxiliar os pais sobre possíveis dificuldades com seus filhos, facilitando a comunicação e a aprendizagem das crianças, orientando sobre as fases e os cuidados com a alimentação, com a respiração, sobre hábitos orais, estímulos de fala, de leitura, dentre outros.

O fonoaudiólogo pode trabalhar em conjunto com a nutricionista, com a psicóloga, com o médico, com o professor e com a equipe gestora da escola, a fim de prevenir ou sanar possíveis problemas de comunicação com todos os atores da instituição de ensino. Afinal de contas, prevenir é bem mais barato que remediar, não é mesmo?

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