domingo, 30 de setembro de 2012

Brincando e Aprendendo a fazer o treino motor fino

Aprender de forma lúdica, ou seja, por meio de jogos, brinquedos e brincadeiras. Essa forma é a mais correta para as crianças de zero a cinco anos que estão na educação infantil; mas nem todos pensam assim e colocam atividades maçantes para que as crianças possam fazê-las. Muitas vezes elas nem sabem por que fazem aquilo, pois não tem sentido e significado reais para suas vidas.
Existem tantas situações que as crianças gostam, como cortar papel em vez de fazer exercícios repetitivos de coordenação motora fina - onde o coelho vai alcançar a cenoura do outro lado do papel em forma de “v”, por exemplo, somente para que seja realizado o treino ortográfico para as letras.
Fizemos essas atividades por muito tempo sem perceber o que eram realizados. Existiam outras, como o sapo que deveria pular até a lagoa fazendo o exercício do “s”. Vamos analisar melhor; na realidade, o coelho vai comer a cenoura indo pulando em forma de”v” e o sapo pula com o formato de “s”? Claro que não.
Esse tipo de treino em minha opinião para os dias atuais é sem propósito, não precisamos desses exercícios para treinar as letras. Hoje sabemos que isso pode ser feito de outras formas, rasgando papel, manipulando e cortando objetos pequenos, enrolando papel crepom. Enfim, há uma série de situações que podem ser realizadas com o mesmo objetivo: treino motor fino, mas com significado real.  As crianças vão brincando e aprendendo de forma lúdica. Professores e pais: pensem nisto...  

sábado, 29 de setembro de 2012

Como incentivar a leitura?

Primeiro preciso dizer que pais e professores devem ler na frente das crianças para que elas possam entender  a função social da leitura e possam se espelhar em suas atitudes. Essa é uma das formas mais eficazes para incentivar as crianças a ler.  Aprendendo pelo exemplo sempre...
Mas que tal montar em casa ou mesmo nas instituições de ensino um cantinho mágico que incentive as crianças a lerem? Isto instiga a criatividade e o gosto pela leitura. Montem um cenário onde elas possam voar com sua imaginação. Pais não precisam ser um cenário enorme; que tal um baú, uma caixa especial que elas possam decorar para guardar os livros? 
Enfim, usem a criatividade para que elas possam liberar seus pensamentos e sentimentos infantis quando leem ou escutam as histórias. Esse lugar especial pode despertar o sentimento pelo gosto da leitura, que a criança levará para o resto de sua vida. Não adianta reclamar que as pessoas hoje não leem; não são incentivadas para isso. Este sentimento precisa ser estimulado desde pequeno.
Confeccionem algo divertido, interativo junto com as crianças, soltem a imaginação, voem no mundo da fantasia...

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cuidado que o homem do chapéu vem te pegar...

Esse episódio aconteceu comigo quando era criança e divido essa história com vocês para que todos pensem e repensem sobre o ato que muitas famílias cometem.

Minha mãe para que eu fizesse algo que ela queria colocava medo em mim dizendo que se não fizesse tal coisa o homem de chapéu iria me pegar e levar para bem longe. Pois bem, quando eu via algum homem de chapéu de longe eu morria de medo e ela então reforçava ainda mais o medo.

Bem, em um belo dia tínhamos uma festa para ir da maçonaria junto com toda a família; era uma festa de domingo e o chefe-maior da maçonaria estava vestindo um chapéu e veio mexer comigo. Nem precisa contar que eu berrava de tanto chorar, pior ainda: apanhei por isto.

Pais e professores, não coloquem medos desse tipo nas crianças; isto além de servir para adestrá-las e não educá-las pode causar sérios problemas psicológicos. No meu caso o feitiço virou contra o feiticeiro: quem passou vergonha foi minha própria mãe, que causou o dano.

Mas existem pessoas que colocam medo de policiais, de bombeiros. Esses profissionais são para servir a população e não para serem motivos de medo e pior de não saber como educar um filho(a) e/ou aluno(a). Quem utiliza dessas artimanhas não sabe educar de fato.

Pensem e revejam suas atitudes de como educar com coerência e de maneira correta.



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Idade dos por quês, saiba como lidar com ela

Toda criança passa pela idade dos porquês, mas por que isto acontece? Simples: é a curiosidade de descobrir, entender e pertencer o mundo que está ao seu redor. Elas querem entender a lógica dos fatos e acontecimentos, e requer que nós, adultos, a expliquemos com lógica e paciência. Lembrem-se sempre que vocês já foram crianças, portanto também viveram este período.
Cansativo para os pais e professores quando não possuem mais o que responder. Dizer quando não se tem resposta por que sim, não as satisfazem e criam mais problemas para vocês adultos. Por que sim não é resposta, já ouviram ou falaram isto para alguém; de fato, por que sim não explica, pelo contrário, complica. Até rimou!
Então, pais e professores expliquem corretamente o porquê das coisas e fatos e quando não souberem como responder, digam a elas que não sabem e que irão pesquisar. Que tal fazer desse questionamento um momento de pesquisa juntos com os pequenos? Com esta atitude vocês educam, ensinam que não sabem tudo e que ninguém é do dono de toda a sabedoria do universo. Mas que podem buscar algo que não conhecem por meio da internet ou mesmo em revistas e jornais. Nesse sentido estão educando para a busca de um conhecimento, propondo desafios e chegam a conclusões juntos com as crianças; esta é a elaboração do pensamento cientifico, ensinado de maneira lúdica.
Não fiquem com receio em dizer não sei, isto ensina a humildade, comportamento importante para a vida em grupo. Também ensina a função da pesquisa, necessária nos dias atuais com o mundo globalizado.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Desanimar e desesperar jamais, a vida é feita de escolhas

 Recebo muitos questionamentos de professores: “Desaminamos com a profissão por vários motivos, pela falta de apoio da coordenação e direção, pelos comportamentos dos alunos, pela baixa remuneração, pala falta de material, enfim por vários motivos”.
Sei que nossa profissão não é fácil, aliás lidar com seres humanos não é fácil, porém foi uma escolha pessoal, resgatar o que levaram a esta escolha e pensar que independente de qualquer fator externo, a motivação deve partir de cada um.
Se gostam da profissão, então pensem em fazer o melhor de si, sem pensar no que os outros vão achar ou não. O único pensamento deve estar voltado às crianças que estão aí e que não escolheram vocês como professores e sim foi o contrário. Cada ano há uma escolha de sala, elas não são culpadas se o salário é baixo, se a coordenação não apoia; elas estão ali para serem desenvolvidas e possuem direitos à educação garantidos pela Constituição de 1988.
Busquem dentro de cada um a motivação em ser um ser humano melhor para si e para os outros, façam coisas que lhes agradem, sintam prazer em doar aquilo que sabem a quem precisa aprender.
Não pensem em salário, em doenças, mas em felicidade de ver estampado um sorriso, um abraço, um beijo no rosto de uma criança. Estes são os reais valores da vida de um professor.  Faça a diferença por onde passarem, as crianças confiam e se espelham em vocês, seja o exemplo de luta, de coragem, de determinação, de alegria.
Já pensaram o que essas crianças podem estar passando em seus lares, por problemas muitos maiores que os seus talvez; então seja um professor de fato. Talvez seja você a única pessoa em que ela se espelhe e isto poderá fazer toda a diferença na vida delas. A vida é ação e reação, dê agressividade e receberá agressividade, dê carinho e receberá carinho. Dê aquilo que vocês querem receber para vocês. Como disse no começo, a vida é feita de escolhas.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O que você fez hoje na escolinha?

Muitos pais perguntam aos filhos todos os dias quando vão buscá-los na instituição de educação infantil, o que eles fizeram. Atitude positiva valorizando o ambiente escolar. O problema está quando as crianças dizem que fizeram brincadeiras e os pais falam: “Só brincaram, não fizeram atividades?”
Pais, vocês precisam entender que as brincadeiras, jogos e brinquedos na fase da primeira infância são importantíssimos para o desenvolvimento integral e integrado das crianças. Essa percepção de que precisam fazer algo concreto em papel, de preferência, como sendo o mais valorizado como aprendizagem precisa ser revista por vocês.
No lugar de perguntar “só brincaram?”, perguntem “o que vocês aprenderam hoje?” Valorizem todos os momentos da educação infantil; são experiências únicas e ricas para o desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças. Esse desenvolvimento se não for realizado de forma correta poderá vir a prejudicar as habilidades e competências futuras das crianças.
Se as crianças pintaram, desenharam, jogaram, brincaram, escutem com atenção o que elas fizeram e valorizem cada momento como sendo único e especial. Tudo deve ser valorizado, cada gesto, cada conquista, cada aprendizagem; somente assim as crianças terão vontade de contar tudo a vocês. Mas se receberem crítica logo no começo isto poderá atrapalhar até o relacionamento de vocês. Deixe-os contar quando crianças, assim eles se sentirão à vontade para relatar seus momentos na adolescência, na vida adulta e serão seus parceiros e companheiros na velhice.
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Como fazer para superar obstáculos em nossas vidas de pais e/ou professores ?

Todos nós quando nascemos temos que subir a montanha de nossas vidas. Neste caminho encontramos pedras, galhos, troncos de árvores, animais ferozes e dóceis. Algumas pessoas superam esses obstáculos e quando chegam no final têm a certeza que vivenciaram todos os momentos intensamente.
Outras pessoas desistem no meio do caminho e se sentem frustradas por não terem sido insistentes e pela falta de coragem. Algumas nem conseguem começar a subir por que não querem viver intensamente cada momento e preferem apenas passar pela vida.
Ser pai e ser professor é enfrentar esta montanha com afinco; terão dias de sol, de chuva, nublados, tempestades, nada em nossas vidas é definitivo e para sempre. Tudo tem um tempo e um espaço que nós determinamos para nós mesmos. Vejo alguns pais que não queriam ter filhos, mas tiveram e pior, pensam que são pais enquanto na verdade são pais biológicos somente, mas não pensam que suas atitudes refletem na vida daquele ser em formação para o resto da vida.
A profissão professor também precisa ser pensada e repensada. Podemos construir ou destruir um ser humano com nossas atitudes e ensinamentos. Adultos destrutivos com certeza passarão esses comportamentos para as crianças; agora aquele professor que se constrói como pessoa também irá fazer o mesmo com seus alunos, por que isto é o seu cotidiano como ser humano.
Problemas todos nós temos, enfrentá-los, buscar soluções e não se sentir coitadinho ou vitima de um sistema capitalista é superar os obstáculos da floresta. E quando chegar no topo da montanha, verá que tudo o que passou valeu a pena, pois a paisagem lá de cima é linda e poucos conseguem enxergá-la.
Busque esta paisagem nas suas vidas de pais e professores e não parem no meio do caminho. Vou usar uma frase de Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.

domingo, 23 de setembro de 2012

Pedido de socorro de uma professora infantil...

Recebi um pedido de socorro de uma professora, e a história dela nos serve como  reflexão. Ela dá aula para crianças de 2 e 3 anos e  no e-mail escreveu assim: “Preciso de sua ajuda, meus alunos não são disciplinados, tento fazer com eles fiquem quietos, mas não consigo, sou nova na profissão e não sei o que fazer, me ajuda.”
Devolvi o e-mail assim: “O que você fala de disciplina para crianças tão pequenas? Como você fala com elas, grita, berra?” Ela me respondeu dizendo que fala alto, mas que eles não obedecem e mostram a língua, que não sabe mais o que fazer.
Vamos refletir juntos sobre este caso.   Primeiramente, crianças tão pequenas não sabem o que é disciplina e tentar adestrá-las não é o melhor caminho, porque estão descobrindo o mundo. E querer que elas fiquem quietas e paradas por muito tempo fazendo alguma atividade é incorreto.  Segundo, estas crianças estão se sentindo desrespeitadas, por isso mostrar a língua é a maneira que conhecem para ofender os outros. Calma e paciência! Falar baixo, num ambiente de tranqüilidade, não geraria este comportamento nelas. Se fizerem é por que estão se sentindo incomodadas com a atitude da professora.
Perguntei a ela se já parou para pensar colocando-se no lado das crianças. E ela, surpresa, me disse que nunca, que é a professora, portanto, quem manda na sala é ela. Ou seja ela vê as crianças como rivais com tão pouca idade, isto não é uma atitude saudável. Ela me disse assim: “Nunca parei para pensar que elas estão sendo agredidas por mim, achava que por terem pouca idade nem sabiam pensar. Mas elas pensam sim, na maneira delas, e principalmente sentem. Se receberem carinho dão carinho; agora, se receberem ofensas responderão com ofensas também.  Esta é a lei da ação e reação.

sábado, 22 de setembro de 2012

Qual a importância das crianças brincarem de casinha ou de escolinha?

O faz de conta é uma brincadeira muito utilizada pelas crianças e extremamente útil para nós adultos quando queremos detectar algo no comportamento delas.
Pais, se quiserem saber como a professora de seu filho(a) estabelece as relações com seu grupo de crianças, brinquem de escolinha com ele (a). O adulto deverá fazer o papel da criança, e esta deverá ser a professora. A criança imita os gestos, as falas e o modo de ser da professora, deste modo vocês conseguirão entender as relações que se estabelecem dentro do grupo de crianças. Professores, se vocês quiserem saber com os pais se relacionam com os filhos (as) façam o mesmo, representem vocês os papéis das crianças e estas serão seus pais.
Mas o que fazer se diante desta representação vocês detectarem reações conflituosas quer sejam na escola ou na família?
Verificar e procurar entender o que se passa com a criança é o melhor caminho. Se perceberem algo que coloca em risco o bem-estar da criança, providências deverão ser tomadas. Mas sempre com muita cautela, e no caso da instituição de ensino juntamente coma Coordenação e Direção Pedagógicas, nunca tome nenhuma atitude sozinho professor(a).  
Pais e professores, a relação escola e família são muitas vezes tênues e não é algo fácil de ser conversada, porque um joga na culpa do outro a educação das crianças, quando, na verdade, essa relação deveria ser de complementaridade já discutida por mim em outros textos aqui. O que precisamos é preservar a integridade física e moral das crianças, isto é o mais importante.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Como criamos interesse nas crianças?

Esta pergunta foi feita a mim por uma professora de educação infantil, que me disse assim:
- Drª. Vanda, trabalho com crianças de 5 anos e não sei como despertar o interesse das crianças para aprenderem números?
Nesse caso em especifico, ela nos deu um conteúdo que queria ensinar, mas minha resposta servirá para qualquer aprendizagem na vida das crianças. Para aprender a criança precisa antes de qualquer coisa ter uma necessidade ou desejo.
Se a criança não entende o porquê ela tem que aprender aquele determinado conteúdo, ela não aprenderá.  O conteúdo a ser ensinado precisa surgir como solução dessa necessidade. Tarefa fácil, não uma das mais difíceis que os professores enfrentam hoje devido ao enorme aparato tecnológico que temos nos dias atuais.
Vocês devem estar se perguntando:  Como criamos interesse?
Propiciando a aprendizagem por descobertas, as crianças precisam ser desafiadas. Mas fiquem atentos a uma problemática: as crianças possuem níveis de aprendizagem diferentes, o que parece ser desafiador para um, para outro pode não ser. Outro aspecto a ser pensado: situações desafiadoras muito fáceis geram fracassos e muito difíceis levam a perda do interesse. Este meio termo precisa ser muito dosado pelo professor, para isto ele necessita conhecer muito bem os conhecimentos prévios de cada aluno(a) sobre determinado conteúdo.
Aprendizagens úteis para a vida das crianças são as que propiciam aprendizagens significativas e que são as mais desafiadoras. Estar atento aos níveis de aprendizagens dos alunos ajuda a reconhecer qual desafio deverá ser proposto ao grupo.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Não julgue ou jogue seus problemas em quem não tem culpa

Muitas vezes culpamos ou até mesmos julgamos os comportamentos das crianças que apresentam dificuldades de relacionamento. Mas será que paramos para observar o que se passa com aquele ser? Conversamos, estabelecemos laços de confiança e amizade? Ou simplesmente menosprezamos por que eles nos dão trabalho? E o mais fácil é excluir o mais rápido possível de nossas vidas?
Desistir de alguém é mais fácil do que entender o que se passa com esta criança. Temos sim alunos problemáticos ou que passam por algum problema familiar, mas ouvimos esta criança de fato; buscamos soluções de afetividade para aquele ser ou simplesmente damos as costas? Muitas vezes ouço de alguns profissionais da educação nos corredores das instituições de ensino:  “Eu já tenho problemas demais na minha vida e não tenho obrigação de cuidar dos problemas dos outros”. Fico a pensar como estão as vidas das pessoas hoje tão tumultuadas, que não podem enxergar o outro com humanidade, por que também não possuem carinho.
Os cursos de formação continuada deveriam ser para refletir sobre si mesmos, os afetos, desafetos, carências etc. Pois também os adultos hoje estão se desestruturando muito rápido e com isso não conseguem enxergar o outro ser como deveria. Problemas todos nós temos; independente de classe social possuímos dificuldades. O que não podemos é jogar a culpa dos nossos problemas nos outros, principalmente em nossas crianças.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pais e professores reais...

O que significa ser pai ou professor real? Significa ser verdadeiro em todos os sentidos, primeiro consigo mesmo, depois com quem está ao seu redor.

Geralmente estamos acostumados por nossa cultura a falar e expressar somente nossas vitórias e alegrias e escondemos as derrotas e tristezas. Mas fico me indagando por que fazer isto? Em que estamos educando para a vida tendo esta atitude com as crianças? Elas precisam saber as suas emoções e reações, sejam elas positivas ou não. 

Dizer às crianças a verdade é educar ensinando o que é real. Usando a frase de Nelson Rodrigues: é mostrar “a vida como ela é”.  A vida real, concreta, que não é fácil e nem difícil, depende de como a enxergamos e vivenciamos nossos medos e ansiedades.

Quando era professora de crianças pequenas passava por uma situação familiar de doença da minha mãe e tinha que ir trabalhar. As crianças percebiam que eu estava triste, algumas vezes chegava com os olhos cheio de lágrimas, mas nunca escondi isto delas. Dizia sempre a verdade, por incrível que pareça como elas enxergam a vida de outra forma, muitas vezes elas eram o meu alimento para continuar na luta da vida.

Elas sabiam tudo o que se passava comigo e me ajudavam no processo de superação. Perguntavam se minha mãe tinha tomado injeção, se tinha doído, perguntas da idade.  Esqueci de dizer: as crianças tinham 5 anos.

Pais e professores, sejam reais se querem formar pessoas também reais. Reflitam sobre suas atitudes, preparamos as crianças para a vida, ou para serem pessoas falsas...

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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Hora do parque: família e professores repetem o mesmo comportamento

Falamos tanto na área da educação infantil que o horário do parque também faz parte do tempo de aprendizagem, que isso precisa ser mais explorado pelos professores junto com as crianças. Elas não podem simplesmente brincar sozinhas enquanto os professores conversam entre si ou usam este horário para o lanche.
Mas observando o comportamento de alguns pais no parque percebi que as mesmas atitudes dos professores quanto ao horário do parque acontece também na família. Os familiares, e até mesmos as babás, deixam as crianças brincando sozinhas enquanto eles conversam entre si.
Para que todos reflitam, não é que vocês vão escorregar em brinquedos de crianças, não é isto. Mas chamar a atenção da criança para algumas aprendizagens pode ser significativo.  Por exemplo, para se balançarem elas precisam empurrar com força ou devagar então é preciso ir explicando o que acontece quando empurramos devagar e quando fazemos isto com força. São estes questionamentos que vão fazendo a criança pensar no seu cotidiano, e assim,   produzindo aprendizagens.
Este é apenas um exemplo, existem tantas iniciativas que precisam ser experimentadas, vivenciadas, mas se o adulto ficar sentado e conversando com outras pessoas as crianças não serão efetivadas pelas crianças. Vamos lá brincar juntos no parque, as crianças precisam destes conhecimentos, instigados por nós adultos.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O que perguntar para as crianças rotineiramente para lhes dar segurança psicológica?

Uma mãe me fez a indagação acima e resolvi contar-lhes o fato que servirá de reflexão para muitos de vocês.
Para uma criança, seus medos, frustrações, decepções precisam ser externalizados de alguma forma; nada melhor do que uma conversa. Mas muitas vezes nem eles mesmos sabem por onde começar, pois não estão certos do que estão sentindo. Nós, adultos, também passamos por isto, muitas vezes precisamos nos afastar de alguma situação para perceber o que sentimos e conversando com outra pessoa ela nos aponta caminhos; com a criança não é diferente.
Perguntas simples, mas que poderão iniciar uma conversa como: Você está bem? Está sentindo alguma coisa? Precisa de mim para algo? Como foi o seu dia? O que gostou de fazer na escola? Está feliz? Está triste? O que posso te ajudar?
Parece corriqueiro falar sobre perguntas que soam como banais, mas que farão toda a diferença na vida desta criança, pois lhes dá a chance de se expressar, de colocar para fora o que está vivendo sem cobranças, sem medos e sem críticas.
Não pergunte para fazer julgamentos, mas somente para ouvir. Assim, estará nutrindo a relação afetiva entre vocês, mas principalmente dando a proteção emocional que seus filhos precisam para passar o dia a dia com coragem para enfrentar as situações.
Mas vocês devem estar se questionando: Que horas irei fazer isto, se não tenho tempo para nada? Na minha visão de mundo mais vale um tanque sujo de roupas e parar para conversar do que roupas limpas e crianças desestabilizadas emocionalmente. A vida é feita de escolhas, veja o que é melhor para cada um de vocês que leem este texto neste momento.

domingo, 16 de setembro de 2012

Eu quero, eu quero, eu quero...

Consumir em excesso está relacionado à desestabilidade emocional,  geração de tensões e prazeres superficiais.  Mas por que algumas crianças possuem esse comportamento?
Primeiro porque aprenderam com os adultos esta atitude.  As crianças não possuem cartão de crédito para sair comprando e gastando tudo o que querem, mas assimilam esse consumismo exacerbado quando acompanham seus pais em shoppings e/ou comércios,   hábito de gastar muitas vezes bem mais do que ganham para mostrar ao outro algo material e não por satisfação própria.
O que fazer? Simples, comprem aquilo que podem dentro de um orçamento, isto é educar a criança para ser um adulto de sucesso. Dar tudo o que a criança quer não parece ser o mais correto.  Já trabalhei este tema em outro texto postado aqui sobre gestão financeira com os pequenos, mas reforço aqui não a questão financeira em si, mas sim as carências, frustrações e medos que estão imbuídos em uma pessoa consumista.
Para isto temos que prestar atenção no que de fato está levando uma pessoa a comprar em exagero algo que não precisa? Por que gastar mais do que se ganha? O que a pessoa está querendo compensar? E em que medida esta atitude pode influenciar na educação das crianças? Tudo isso precisa ser pensando e repensado pelos adultos para não gerar este problema de comportamento nas crianças pequenas...

sábado, 15 de setembro de 2012

Por trás de um comportamento agressivo sempre há uma criança que precisa de afeto

As reações agressivas podem ser causadas por algum tipo de situação-problema que a criança está enfrentando. Nada mais é do que um pedido de socorro: “me vejam, me escutem, preciso de ajuda”. Mas poucas pessoas entendem isto como um pedido de socorro.

Pais e professores observem esse comportamento e conversem com as crianças, tentem entender o que está acontecendo; às vezes o problema está em casa, outras vezes na instituição de ensino. É necessário detectar o que está acontecendo para poder ajudar a criança a refletir sobre suas atitudes.

Paciência neste momento de agressividade é a palavra chave, embora saiba que muitas vezes esta atitude é difícil de ser conseguida em  momentos de tensões. As crianças necessitam nesses momentos se sentirem acolhidas, valorizadas, ouvidas, e não menosprezadas ou deixadas de castigo.

Diante da agressividade retribua com afeto. Esse é o segredo para reverter a situação. Pensem nisto e repensem suas atitudes diante de fatos agressivos; gritar, xingar, bater não ajudam em nada; pelo contrário, somente aumentam a situação de estresse que a criança esteja vivendo.

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Não compare as crianças; cada uma é única no palco da vida


Uma mãe me relatou que ela tem 3 filhos (duas meninas e um menino), que sempre deu a mesma educação para eles, mas não entende por que cada um é tão diferente um do outro. A resposta é simples: primeiro que cada criança é única e por isso especial na sua própria maneira de ser; depois nos enganamos quando dizemos que a educação é a mesma por que não é. Vamos refletir juntos.
Quando nasce o primeiro filho a família está passando por uma situação de vida, tanto financeira quanto emocional; no segundo e assim, sucessivamente, é outro momento. Se vocês tiveram o primeiro filho com 25 anos, por exemplo, o segundo com 28 e o terceiro com 30 são idades e momentos de vida diferentes, então a educação não é a mesma. Se estão lutando financeiramente na vida quanto têm o primeiro e se já estão mais estabilizados quando têm o terceiro é outro tempo, entenderam?
E além do mais cada criança tem uma maneira de enxergar o mundo que a rodeia, uma maneira de pensar, sentir e agir próprio, influenciada pelo meio social em que convive, com as pessoas que estão ao seu redor. Não queiram comparar a educação de um filho com outro por que eles são diferentes sim; é nisto que reside a riqueza do ser humano.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Minha árvore roxa

Esta história é fantástica, aconteceu quando eu ainda era professora de educação infantil. Uma colega veio me perguntar na época o que ela fazia com o desenho do menino de 5 anos que havia pintado a copa da árvore de roxa.
Ela me disse assim: - Eu expliquei que as folhas da s árvores são verdes, pedi para que todos pegassem o lápis verde e pintassem juntos, mas ele não fez. Eu desconfio que ele não sabe cores ou será que é daltônico?
Eu respondi a ela:
-Você perguntou por que ele pintou a copa de roxo em vez de verde?
Ela respondeu que não. Então, pergunte para a criança antes de tirar conclusões precipitada, alertei.
A reposta da criança foi maravilhosa. Vejam a explicação: Ele tinha pintado de roxo porque em frente da casa dele havia uma árvore enorme cheia de flores roxinhas e nesta árvore não havia folhas, somente flores. Vocês sabem qual era esta árvore? Ipê roxo.
Pare para pensar como a criança tinha uma explicação lógica para o fato de pintar a copa da árvore de roxa; ela estava errada? Claro que não. Mas se a professora não pergunta, poderia levantar hipóteses erradas como estava fazendo.
Moral da história: Quando uma criança não der uma resposta esperada pergunte a ela por que ela fez daquele jeito; verão que há uma explicação lógica para o fato e que muitos adultos desconhecem. Ditado popular: Perguntar não ofende...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pais e professores de verdade nunca serão substituídos por máquinas

Embora as crianças hoje já nasçam na era tecnológica, na qual adquirem informações sobre tudo, os pais e professores não serão deixados de lado, por que a interatividade não educa e ensina a ser humano.
As máquinas até podem informar, mas carinho, afeto, solidariedade, tolerância, paciência são sentimentos que precisam de contato físico e neste sentido a sensibilidade dos pais e professores são fundamentais. Portanto, a profissão professor e o papel dos pais são insubstituíveis na formação de uma criança e fundamental para o alicerce na vida adulta.
Porém, o uso desta tecnologia precisa de regras combinadas para que não se torne um vício na vida das crianças. As máquinas e internet não podem tomar todo o tempo da criança. Elas precisam aprender a controlar o acesso às máquinas e, neste sentido, cabe aos pais e professores a orientação.
Cuidem para que as crianças não cheguem ao vício, para isto proponham outras situações significativas para elas, tais como: passeios ao ar livre, piquenique, cinema, teatro, andar de bicicleta, fazer algum esporte, contar histórias de sua vida, ida à praia, enfim, inventem e se divirtam juntos...

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pede desculpas agora, anda...

Quem já não ouviu esta frase de algum adulto ou não falou isto para as crianças? Tanto em escolas quanto na família quando uma criança faz algo de errado, sempre exigimos que peçam desculpas.

Pedir desculpa não  é sinal de fraqueza. Todos nós erramos um dia. O problema está quando falamos isto para a criança; mas diante de um erro nosso não temos este comportamento diante das mesmas.

Pedir desculpa é  refazer nosso erro é ter coragem para aceitar que somos seres humanos, por isso passíveis de falhas. A criança percebe quando erramos e mais do que isto aprende com nossos erros e acertos, mas temos humildade para reconhecer os erros e refazer este comportamento?

Os filhos e alunos mostram com seu comportamento as falhas que nós, adultos, temos, mas vemos isto como aprendizado também para nós adultos e pedimos desculpas para elas, ou ignoramos nossos erros e valorizamos somente nossos acertos?

Muitas vezes sou enfática com vocês leitores, mas preciso que  acordem para os comportamentos que tomam diante das crianças pequenas.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Como ensinar as crianças assumirem as responsabilidades pelos seus atos?

Uma aluna do Curso de Pedagogia me contou um fato e perguntou o que a professora deveria fazer. Ela é estagiária em uma escola particular. Vamos à história relatada para que possamos analisar.
A menina tem 3 anos e estava brincando com uma boneca pequena (não posso colocar o nome da boneca aqui, mas todos devem saber, é uma boneca pequena de plástico onde as crianças trocam suas roupas e sapatos).  Bem, a garota destruiu a boneca.
Quando interrogada pela professora por que ela fez isto, a menina simplesmente respondeu assim: “Porque eu quis e eu posso destruir quantas bonecas eu quiser; eu sou rica. Meu pai é rico, eu posso comprar quantas bonecas eu quiser. Posso enfeitar essa sala de bonequinhas, até montar um painel na parede igual de aniversário com estas bonecas”.
Minha aluna ficou estarrecida e me perguntou: “Professora o que fazer nesta hora?”
Eu respondi: “Simples. Vocês conversaram com a mãe? Ela me respondeu que sim, mas a mãe não deu a mínima pelo fato.
O certo se a mãe tivesse consciência era pedir que a filha escolhesse o brinquedo que ela mais gosta e esse objeto deveria ir para a escola em troca do que ela quebrou. Algumas outras alunas me perguntaram: “Mas isto não é punição?” Minha resposta: De certa maneira sim, mas principalmente o ensinamento de responsabilidade com seus atos praticados são maiores. Conversar, explicar por que não deve se quebrar e sentir na pele a perda de algo que ela gostava é educar, é ensinar a assumir responsabilidades pelos atos cometidos. 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Comunicado...


 
Olá Pessoal!
Em respeito aos meus seguidores, comunico que estou em atividade profissional na cidade de São Paulo até dia 10 de setembro, e por este motivo não irei postar textos.
Espero que todos compreendam.
Aproveitem e releiam alguns que julgam mais interessantes para vocês.
Obrigada e fiquem em paz!
Beijos...
Drª. Vanda Minini

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sua letra está horrível. Precisa melhorar isto. É só garrancho...

Já  ouviram isto quando criança ou falaram isto para alguma criança? Espero que não, mas é real. Eu já, pais e professores, verifiquei, isto e, coisa pior, ridicularizando a criança na frente de outras.

Vamos pensar e repensar. Em que essa atitude ajuda na mudança de comportamento da escrita de alguém? Em minha opinião, em nada; pelo contrário, pode até piorar. Por sentir raiva ou birra, a criança não faz melhor nunca mesmo.

Segundo alguns estudos,  a letra é algo pessoal e expressa a personalidade de cada um. Então por que se importar tanto como se escreve, se hoje redigimos mais em computadores do que em letra de mão?

Algumas situações precisam ser revistas pelos pais e professores. Se a criança entende o que está escrevendo o que importa se a letra é grande, pequena, torta, enfim... O importante é que ela consiga entender e ler o que escreve para poder estudar, só isto. Querer adestrar a forma e o tamanho da letra é também reprimir algo tão pessoal. Vale a pena?

A criança pode deixar de gostar de escrever de tanta cobrança, isto é bom? Já passamos da era que tudo tinha que ser do jeito que a professora colocava na lousa. Lembrou-me, agora, do cabeçalho que fazíamos em colégios na era da ditadura militar: cidade, data, nosso nome, como estava o dia (sol, nublado, com chuva). Copiando os anúncios que aparecem nas redes sociais, quem é desta época compartilhe. 

Para que tudo isto? Se hoje temos computadores, tablets, Ipod, Iphone, entre outros? Temos que rever esse conceito quanto à letra. Aposto que muitos de vocês se lembraram de situações vexatórias que passaram por causa da letra grande, malfeita, pequena demais, enfim... Pergunto-lhes: o que isto pode ter influenciado em vocês para serem o que são hoje? Pensem e deem a resposta para si mesmos...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como ensinar as palavrinhas mágicas: com licença, por favor, obrigada?

Esta cena precisa ser contada a vocês. Uma professora diante de uma indelicadeza de uma criança disse a ela: - Esqueceu as palavrinhas mágicas? Com licença, por favor, e obrigada? Fale então: - A criança repete: com licença, por favor e obrigada tudo de uma só vez.  Eu estava do lado e percebi que a criança não tinha a menor consciência do que significavam aquelas palavrinhas mágicas e não sabia quando empregá-las.

A professora não percebeu que a criança nada tinha entendido quando e como usá-las. Por favor, quando forem ensinar algum comportamento para as crianças pequenas não façam dessa maneira por que para elas é abstrato; e mais do que isto, onde elas empregam cada situação se não for ensinado elas não saberão.

A maneira mais correta e fácil de ensiná-las é tendo esses comportamentos no seu dia a dia.  Neste sentido fica meu questionamento: Vocês falam com licença, por favor, e obrigada quando necessário?

Com licença, mas só  educamos pelo exemplo. Obrigada por estarem lendo os meus textos e refletindo sobre comportamentos que nós temos no cotidiano em nossas instituições e mesmo na família.

domingo, 2 de setembro de 2012

Educar e cuidar na “Era do Instantâneo”

Para educar e ensinar as crianças temos que estudar e aprender constantemente.  Tudo está mudando muito rápido, os conceitos, os valores, as tecnologias; enfim, a sociedade em geral. Rever e estudar nossas atitudes se faz necessário no tempo do fast food e da internet.
Sei que muitos pais se encontram perdidos diante desta evolução do mundo; não conseguem entender e acompanhar esta nova geração.  Aprender, se informar, adaptar-se a novas tecnologias, fazer parte do mundo virtual são algumas dicas. Aprenda com eles se for o caso. Esta atitude de mostrar a eles que existe diferença de idade, de conceitos, mas que você também está disposto a aprender com eles pode parecer absurdo para algumas pessoas que estão lendo este texto agora, mas posso garantir gera respeito, companheirismo e amizade.
Conversem com as crianças que quando vocês nasceram não existiam Ipod, Iphone. Viajem no túnel do tempo com eles, revejam alguns aparelhos que já não estão em uso; isto é mostrar como caminha e evolui a humanidade de uma maneira lúdica e prazerosa.
Vocês devem estar se perguntando: “Como vou mostrar minhas fraquezas diante do meu filho; eu sou o exemplo?” Quando vocês possuem estas atitudes estão sendo exemplos sim e mais do que isto estão sendo humanos.
“Mas será que eles não vão tirar “sarro” da minha cara?” A resposta é sim, se tiverem este comportamento com eles e não se mostrarem que não sabem algo não por ignorância, mas porque o tempo é outro.  Experimentem aprender com as crianças, isto é tão bom. Elas nos ensinam tanto, mostram nossos erros e acertos...
site de palestras: www.vandaminini.com.br

sábado, 1 de setembro de 2012

Cuidar de si mesmo... “Viver e não ter a vergonha de ser feliz” (Gonzaquinha)

Este é um dos itens importantes quando o assunto é ensinar as crianças pequenas para serem adultos seguros de si.  Hoje não vou falar sobre como cuidar dos pequenos, mas sim de como  vocês, pais e professores, cuidam de si mesmos.
Gostar de si e se respeitar é importante para viver bem o dia a dia de maneira saudável.  Não espere que os outros sintam por você aquilo que nem você sente. Cuide-se.  Se estiver com vontade de mudar o corte do cabelo, a cor mude. Se não está se sentindo bem com seu corpo, faça algo para mudar isso em você. O que não adianta é ficar se lamentando sem se mexer. Todo mundo promete começar o regime na segunda feira e para compensar, no domingo, se enche de comida.  Isto é gostar de si? É ter auto estima? Claro que não, e pior: Como quer ensinar as crianças a se cuidarem  se nem você se cuida. A vida é ação e reação. E os adultos são exemplos para as crianças.
Respeitar e saber o limite do que é bom ou ruim para você, gostar de si, não é esperar para que alguém faça algo em seu favor,  isso depende de você, querer mudar. Outras pessoas podem ajudar, mas a decisão e a escolha são suas. Vocês devem estar pensando assim:  falar é fácil, isto custa dinheiro e eu não tenho. Esta desculpa já não cola mais, ninguém vai te valorizar se você não fizer isto primeiro para você.  Mude aos poucos, veja se gostou da mudança, se não gostou, refaça-a novamente.  Isto é experimentar, vivenciar situações novas. É melhor gastar um pouquinho de dinheiro cuidando de si para se sentir bem do que gastar com remédios quando já estiver doente.
Dê o exemplo para os pequenos e verá que tudo pode mudar em sua vida, tanto em casa quanto na escola. Não estou fazendo auto ajuda, não. Quero apenas que você reflita sobre você próprio e cuide da sua auto estima, para depois cuidar dos outros. Força e coragem sempre...
site de palestras: www.vandaminini.com.br