Mas
como tê-la? Como fazer para adquiri-la ao longo da vida? Os pais precisam
entender o que significa autoestima, de fato! Autoestima é um sentimento
positivo que temos a respeito de nós mesmos, e não se trata de narcisismo. O
Narcisista tem dificuldades de relacionamentos com os outros por que ele se
sente “o bom”, aquele que está acima das outras pessoas! Já, quem tem
autoestima, tem o contrário deste sentimento porque sabe ─ e sente ─ que ele
não é melhor que ninguém, que não precisa provar nada para ninguém porque faz
as coisas que faz ─ e da forma como faz ─ simplesmente porque gosta! Gosta
daquilo que faz, sente prazer e satisfação em viver, em estudar, em ser um
profissional, em ter amigos, enfim, autoestima é uma opinião permeada pelas
emoções de nossas características físicas e mentais. E como todos os
sentimentos, ela também pode ser mudada ao longo de nossa existência,
acentuando ou minimizando aquilo que foi recebido infância; afinal, a vida é
movimento e aprendizado por todo o tempo!
Mas
o importante disso tudo é que os pais saibam que as crianças, por volta dos 5
ou 6 anos de idade, começam a perceber e a
ter noção sobre o que os outros pensam a seu respeito, ou seja, como ela
está sendo vista pelos outros. Dependendo da linguagem que os pais usam para
com a criança, ela poderá ter uma autoestima positiva ou negativa sobre si
mesma.
Uma
criança com autoestima alta poderá ter grandes chances de ter boas notas e de
ser bem sucedida em sua vida, enquanto que uma criança com a autoestima baixa
poderá ter procedimentos opostos em sua vida pessoal, inclusive com relação à
sua própria saúde. Então, vem a pergunta: ... “como tenho que fazer para que
meu filho (a) tenha autoestima?” Simples:
elogie tudo o que ele ou ela faz dos zero aos sete anos; as atitudes que
não estão certas, ou que não estão de acordo com a ética e/ou o bom
relacionamento social, não devem ser criticadas, mas educadas, mostradas de maneira
construtiva para que a criança perceba como as coisas são. Não diga, por
exemplo, “sua maquiagem está toda borrada”, mas ...” sim, quero que você passe
em mim também. Posso te ajudar? Olha
como a mamãe faz: eu não passo sombra fora do olho...” Este é apenas um exemplo
para que todos possam refletir sobre a
autoestima e como ela está presente, se formando e se consolidando nos
atos mais simples da nossa vida diária! Vejam que vocês, pais, são responsáveis
pela autoestima de seus filhos (as) e de vocês depende a construção e/ou
destruição deste comportamento para o resto da vida destes que vocês dizem que
tanto amam!