Como nós, enquanto professores devemos reagir diante do
choro infantil quando a criança chega à instituição de ensino?
É
claro que todo choro é causa de um estranhamento ou de algum desconforto físico
do tipo fome, sono, dor de barriga, dores em geral, febre, enfim, perceber esta
diferença é essencial. Se for alguma
indisposição física, precisamos nos preocupar em resolver a situação o mais
rapidamente possível!
Mas
se for por estranhamento, isto precisa de muita atenção, carinho. Toda mudança
de local gera insegurança, tanto em nós, adultos, quanto nas crianças. O novo
sempre assusta. Adultos desconhecidos, locais desconhecidos, ou seja, um mundo
novo e desconhecido. O que fazer? Como agir neste momento?
Ter
paciência, oferecer segurança, pegar no colo, dar carinho. Optem, professores,
por serem o mais receptivos que puderem; procurem ficar mais perto destas
crianças que choram, não gritem, nem falem alto, e muito menos repreendam! O autocontrole e a tranquilidade dos adultos,
nesta fase, são primordiais para que as crianças possam se sentir seguras e
amadas. Dar o colo, conversar, distrair,
contar histórias, brincar junto, permitir o uso da chupeta e do paninho ─ se
este for o hábito da criança ─ é o melhor caminho. A chupeta e o paninho são os
referenciais de sua casa e isso costuma ajudar a trazer tranqüilidade. Momentos
de música, envolvendo o nome da criança, também são uma dica. Ela precisa se
sentir segura em todos os aspectos, seja no físico como no emocional. Atender
às suas necessidades e proporcionar momentos de descontração é essencial para
que ela se acalme e adquira, cada vez mais, conforto e segurança. Com o tempo o
choro cessa, e a alegria invade o seu semblante.