sexta-feira, 28 de junho de 2013

Cartinhas para os pais e professores

Toda criança gosta de fazer cartinhas e ou bilhetinhos para seus amigos mais chegados, para os pais e professores. As meninas geralmente fazem isto em maior quantidade, mas não é uma regra.
Pais e professores, incentivem as crianças quando vocês recebem este tipo de cartinha. Deem atenção, comentem sobre os desenhos e/ou escrita que fizeram, expressem sua felicidade em receber algo tão singelo assim.
As crianças ficam elaborando o que vão escrever, desenhar, dão seu tempo precioso em fazer a mesma, por que então menosprezar este tempo que elas deram? Muitas vezes na correria do dia a dia olhamos, mas não comentamos, agradecemos, abraçamos e beijamos as crianças por terem dedicado seu tempo e carinho em um aspecto tão especial.
Por favor, verbalizem, façam carinho, demonstrem seus sentimentos para com a criança, isto é verdadeiro, é ensinar e educar com olhar diferente para a criança.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

trocando as letras das músicas: instigando a imaginação da criança

Esta brincadeira é divertida e as crianças adoram, sem querer elas aprendem a imaginar letras novas para músicas que conhecem. Isto instiga sua forma de pensar para novos aprendizados.
Observe em seu repertório qual música elas mais gostam e comecem vocês a trocar a letra da música conhecida para outra, por exemplo, “Alecrim, alecrim dourado”, troquem “atchim, atchim, estou com resfriado”, elas se divertem. Depois peçam para inventar outras letras para mais músicas. Isto faz com que elas se divirtam além de instigar seu pensamento lógico e a criatividade.
Ninguém nasce criativo, aprende-se se estimulado de maneira correta e divertida. Eles adoram, experiência própria. Aproveitem e inventem movimentos para estas músicas, algumas crianças passam horas sentadas nas escolas e outras tantas horas na frente da TV ou do computador. Então inventem músicas e movimentos diferentes, vocês estarão ensinando a mente e movimentando o corpo, isto é uma educação integral e integrada. Vamos cantar e se divertir...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ter interesse real é sentir-se amado

Uma criança percebe quando um adulto tem interesse em sua vida ou não. Ela sabe quando é amada ou não. Não da para esconder dela o que sentimos ou não, elas são muito espontâneas e perceptivas. A criança tem suas percepções ligadas no aqui e agora. Ela sente tudo o que falamos para elas e como falamos. Se magoam quando sentem que não fizeram por mal e o adulto a proibiu de algo que ela não tem culpa.
Portanto pensem no que falam e fazem, as vezes um gesto magoa mais do que uma palavra e vice versa. Tenham interessem em seu dia a dia, perguntem sobre a escola, sobre seus amigos, façam as lições juntos com eles, mas sem ficar olhando revistas ou no computador. Utilize o computador como uma ferramenta de trabalho  a mais. Perguntem sobre o que brincaram,  com quem estão conversando no fone ou nas redes sociais, isto é o correto.
Tenha interesse  no que seus filhos (as) fazem, participem da vida junto com eles (as). Isto é sentir-se amado, não é somente com beijos e abraços que sentimos ser amados mas com interesse real pelo nosso crescimento como pessoa e ser humano que somos, pelo que pensamos, sentimos e agimos em nosso dia a dia. Interesse real e verdadeiro, nunca diga chega esta conversa já me irritou, mas diga filho (a) o que você tem para contar para mim sobre sua vida hoje. Olhem a diferença...

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Rotina familiar, corre corre....

Você acorda, escova os dentes, toma café ou não, pega o carro, enfrenta trânsito, vai para o trabalho... No trabalho a internet não funciona direito, o chefe reclama, o serviço atrasa, enfim... Volta para casa, alguns almoçam em casa outros não, mas a correria continua. Volta para o serviço, mais chateação... Chega em casa à noite depois do trabalho, encontra a família, e para os homens muitos vão tomar banho, querem comer e dormir. Para as mulheres, a rotina de trabalho continua, fazer comida, olhar os filhos (as), lição de casa, passar roupa, enfim...
Quanto mais os filhos ficarem quietos, melhor, por que a chateação já foi tão grande durante o dia que o silêncio deve prevalecer, ninguém brinca um com o outro porque isto faz barulho, ninguém conversa com o outro porque os assuntos são chatos e ninguém tem vontade de falar mais. Esta é a realidade de muitas famílias hoje em dia. Que horas sobram para ouvir, ver e sentir as crianças?
Sábados e domingos talvez, mas para muitas famílias nestes dois dias continua uma rotina massacrante. O que não fizeram durante a semana sobra para estes dois dias. Penso como nossas crianças estão sendo deixadas de lado cada vez mais. Como estão sendo incentivadas a ficar quietas, em vez de brincar, pular, sorrir. Como estão sendo massacradas por uma rotina de adultos cada vez mais preocupados com o trabalho e menos com  os pequenos que estão a sua volta.
Fica aqui a minha dúvida: Será que não dá para equilibrar tudo isto? Se deixassem de pensar na vida dos outros e olhassem cada um para si, isto seria possível. Por que vejo muitas famílias dispensando tempo em querer saber da vida dos outros e esquecer que dentro da sua própria casa pessoas precisam ser ouvidas e lembradas. Pensem nisto...

terça-feira, 18 de junho de 2013

Que feio menina, não levanta a saia, você já é mocinha!

Este título se baseia em frase proferida pela mãe de uma menina de dois anos no aeroporto de Campo Grande. Vou contar-lhes a cena para que possamos junto analisá-la. Uma menininha linda estava com um vestido todo rodado, brincando e indo de um colo para o outro do pai e da mãe. No chão ela rodava e rodava o vestido, uma cena linda... Mas sem querer ela levanta seu vestido e mostra a fralda e a calcinha. Na hora a mãe a repreende, coloca-a no colo e diz para ela a frase do título. A menina não entendeu nada e começou a chorar por que queria ir ao chão, e a mãe segurava ainda mais a criança no colo.
Primeiro. O que é ser mocinha para uma criança de dois anos que não sabe nem o que é ontem, hoje e amanhã? Segundo: a criança se divertia até então sem incomodar ninguém, bastou a repreensão da mãe para a criança chorar e aí sim incomodar os outros que estavam ao seu lado.
Acho muito triste quando uma mãe “sem noção” tem este tipo de comportamento com as crianças; será que não percebem que quem está sendo ridícula é ela e não a criança? Que era somente distraí-la, cantando algo e usando as mãos para bater palma, por exemplo, que ela não iria mais levantar a sai porque sua mão estaria ocupada com outra situação. Fácil de resolver isto sem estresse e sem maiores problemas é só pensar e agir de forma diferente...


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Pais, seus filhos (as) na era virtual

As crianças que nascem na era tecnológica e digital estão enfrentando algumas dificuldades quando conversam com seus pais que não estão conectados com este mundo virtual. “Parece que eles não sabem o que está acontecendo”, reclamou-me outro dia um menino de 9 anos.
“Eu jogo, tenho uma linguagem com meus amigos, mas meus pais nem sabem o que eu falo, então não converso com eles sobre a minha vida e o que eu gosto de fazer e jogar. Meu pai mal sabe utilizar o celular dele, e quando chega um novo ele tem dificuldade, só usa como telefone, nem sabe usar as outras funções. Vivemos em mundos diferentes”. Este foi um depoimento de uma menino de 9 anos que estou pesquisando.
Diante desta pesquisa resolvi escrever este texto. Pais, vocês precisam se atualizar, não ter medo da tecnologia e pedir ajuda a estas crianças se não souberem mexer. Mas é necessário entender que isto não tem mais volta, a tecnologia está aí e as crianças sabem utilizá-la. Se quiserem entender e participar da vida de seus filhos, vocês terão que estar antenados a esta nova realidade, é o mundo virtual adentrando para a conversa no dia a dia das famílias, saibam e se interessem para não estar distante de seus filhos (as).

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O que é ser família de verdade?

Bem procurando no dicionário (http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=fam%EDlia) o conceito de família encontrei uma das definições: “Conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto, particularmente o pai, a mãe e os filhos”. Hoje em dia existem diversas constituições de família, mas não é o meu objetivo discutir isto aqui e sim entender que as pessoas que vivem sob o mesmo teto se constituem em uma família. Supostamente este lar deveria ser o aconchego, a segurança para as crianças pequenas se constituírem como seres humanos fortes e capazes, mas nem sempre é assim. As neuroses (medos) se constroem nas famílias.
São nelas que aprendemos a sermos adultos saudáveis ou não. Quantos elogios foram desperdiçados em nome do amor, quantas agressões verbais e/ou físicas foram realizadas em nome do amor, quantos xingamentos desnecessários foram falados em nome do amor? “Eu amo o meu filho (a), por isto o repreendo para ser uma pessoa melhor e aprender que tem que mudar seu comportamento.” Quando fazemos estes atos de agressões estamos ensinando a violência doméstica, mas tudo em nome do amor.
O mundo lá fora já é tão agressivo, competitivo, por que praticar na família e reproduzir isto dentro dela também? O lugar que deveria ser mais seguro, mais ameno para que cada um possa ser ela mesma pode ser o local de maiores cobranças, competições, desentendimentos e falsidades. Família de verdade educa, cresce junto, sente felicidade com o sucesso do outro, ajuda e ampara nas derrotas da vida, está sempre junta nas horas tristes e felizes. Isto é uma família de verdade, com o mais nobre sentimento do que seja amor.


quinta-feira, 13 de junho de 2013

O que é aprendizagem significativa?

O termo “aprendizagem significativa” está no meio acadêmico e já é bem usado por alguns autores, mas vocês sabem o que isto significa na prática, no dia a dia?
Darei exemplos: eu sempre morei em São Paulo, Paraná e Santa Catarina, mas não conheci e nem morei no Amazonas, mas decorei quando criança que o Rio Amazonas é o maior do mundo em volume de água e o rio Nilo (Egito) é o maior do mundo em extensão. Ah! detalhe, também não conheço ainda o Egito. Nunca mais me esqueci disto, serviu para a minha memória, mas o que de fato isto é importante na minha vida diária? Em nada. Talvez teria aprendido com mais facilidade coisas importantes para o meu cotidiano e que foram deixadas de lado pelos professores por que constava no currículo estudar os maiores rios do mundo mesmo que eu nunca os tenha conhecido.
“Aprendizagem significativa” é quando aprendo um conteúdo com sentido e sei aplicá-lo no meu dia a dia. Mas para isto é necessário que os currículos sejam revistos e que os professores não reproduzam o que aprenderam em seu tempo de escola, mas que realmente entendam o que venha a ser “aprendizagem significativa”, com sentido dela, aqui e agora. Seria tão mais fácil prender a atenção das crianças com algo que fosse realmente significativo para elas, pois o interesse e a motivação estariam presentes em aprender, consequentemente a atenção aconteceria naturalmente. 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cuidados com as atividades/situações significativas para as crianças pequenas

 
Estava observando por uma rede social que alguns grupos de educação infantil estavam compartilhando atividades de festa junina. Pois bem, vou comentar uma delas aqui para que reflitam no que fazem para as crianças. Havia uma música muito conhecida por sinal e de domínio público, então posso colocá-la aqui.

O balão vai subindo
Vai caindo a garoa
O céu é tão lindo
A noite é tão boa
São João, São João
Acende a fogueira do meu coração...

Após a letra da música havia um exercício para assinalar do que a música se tratava com alternativas assim:
(   )   balão               (   )  Pão            (   ) João

Ora, na música aparece balão, mas também aparece o nome João. São estes detalhes que as vezes passam despercebidos pelos professores, mas que podem confundir a cabeça das crianças.  Atentem para o que fazem, isto mais atrapalha do que ajuda na aprendizagem das crianças.

terça-feira, 11 de junho de 2013

As crianças precisam de limites: sim ou não?

Sim, as crianças precisam de limites, todos nós precisamos. Vivemos em sociedade, são os limites que fazem parte da boa convivência, porém assim como tudo na vida, precisam ser ensinados e internalizados de forma adequada.

Não devemos adestrá-la por meio de limites, mas conversar sobre o que pode e o que não pode ser efeito, explicar o porquê do sim e o porquê do não, isto é o correto. Sem exigências e cobranças descabidas, mas explicando o certo e o errado de acordo com a fase de desenvolvimento da criança.

Vou dar um exemplo: podemos gritar em uma praça pública cheia de gente. A resposta que se dará para uma criança é: Podemos, temos voz para isto, mas se assim o fizermos as pessoas vão achar que você é maluca (o) por que ninguém fica gritando em praças públicas, irá chamar atenção de todos, os guardas poderão verificar o que está acontecendo, por que este comportamento não é comum que as pessoas realizem. Simples assim, explicou que pode, mas também mostrou as consequências, isto é o correto. E continue verbalizando, dizendo: você tem o direito de gritar, mas outras pessoas também têm o direito de não gostar, a escolha é sua.

Entenderam? Dá mais trabalho dizer tudo isto, mas isto é mostrar as consequências de um ato em público, isto é ensinar a ter consciência e limites sem proibição, mas com carinho. Isto é o correto, mas dito de uma forma tranquila, sem exageros e agressividade. Se você verbaliza isto de forma tranquila, a criança também entenderá melhor, e ela não terá medo, mas sim entenderá os fatos.Agora, se mesmo assim ela quiser gritar, deixe e mostre a ela as consequências disto, fale para ela olhar as pessoas que estão em volta, se gostaram ou se assustaram com o que foi feito,  vá aos poucos mostrando os limites, não espere que as crianças os entendam de uma só vez, nem nós adultos conseguimos isto.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

As crianças de hoje não brincam de hoje mais?

Muitos adultos me fazem este questionamento tendo como referência a infância deles que brincavam na rua, soltavam pipas, pandorgas, brincavam de amarelinha, de pião, esconde- esconde, bola etc.
A resposta é: as crianças brincam sim, e sempre vejo meninos brincando de bola isto faz parte da nossa cultura, vejo também meninas brincando de bonecas e casinha. Isto não mudou. Mas elas acrescentaram em suas vidas a tecnologia.  Não dá para mudar mais isto e voltar no tempo. Assim como daqui 20, 30 anos teremos outros aparatos eletrônicos que serão incorporados ao dia a dia da criança.
Acho ridículo quando dizem que as crianças não estão mais brincando, elas estão sim, mas não como nossa geração. Os tempos e espaços são outros. A sociedade mudou, só temos que tomar cuidados para que elas não fiquem o dia todo em jogos eletrônicos e oferecer outros tipos de jogos, brinquedos e brincadeiras. Cabe a nós, adultos, oferecer-lhes outras brincadeiras porque senão elas não saberão brincar. Mas voltar e querer que elas tenham a nossa infância não é válido, no meu ponto de vista, é irreal, é ilógico. Pensem nisto...

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Vamos conversar com o jogo dos pontinhos?

Por trás desta frase está explicitado “vamos nos conhecer melhor”. Conversar com as crianças é tão gostoso, por que você entende o mundo delas e elas o seu. Conhecem aquele jogo de palavras que alguns apresentadores fazem na TV com os artistas, dizendo a eles que falarão uma palavra e eles têm que dizer o que vem na mente, por exemplo:
Comida-------
Cor---------
Carro------
Comida predileta------
TV--------
Esta brincadeira pode ser muito útil para conversar com as crianças, vocês passarão a conhecer melhor o universo em que elas vivem. Pode ser feito cada um dizendo o seu gosto predileto imediatamente ou escolham quem fala primeiro. Façam esta brincadeira, as crianças adoram e é útil para você conhecer melhor seu filho(a).
Conhecer o outro é se reconhecer nele, porque todos somos espelhos uns dos outros. Também ensine respeito e aceite qualquer resposta e não aquela que gostaria de ouvir, mas lembre-se sempre: criança é sincera e se escutar algo que não gosta, não faça chantagens, apenas ouça e entenda o porquê daquele fato.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Tudo eu! Tudo eu só por que sou pequena!

Esta frase é comum de ser ouvida por crianças que têm irmãos mais velhos e que estes fazem do menor “empregados”, isto mesmo empregados. Tudo que esquecem ou fazem questão de esquecer pedem para o pequeno fazer para eles.
Pais e mães, cuidado com estas atitudes entre os irmãos, não deixe nunca que o mais velho se aproveite do menor, isto é ruim para o pequeno, que cresce com medo e com insegurança, principalmente se o mais velho ameaça com palavras e/ou com atitudes físicas, batendo nos menores quando vocês não estão por perto.
Alguns filhos mais velhos batem e ainda ameaçam os menores que se eles contarem para alguém apanharão mais ainda. Muito cuidado com isto, em nada isto é saudável.   Pelo contrário, prejudica e muito o pequeno em ter estabilidade psicológica.
Prestem atenção quando ouvirem a frase-título deste texto por alguma criança, vejam se ela não está sendo chantageada por alguém mais velho. Uma criança merece carinho e não violência. Outra coisa: já vi isto acontecer também por parte de pais e ou avós, por favor não cometam esta insanidade, se já fizeram isto com você quando criança não cometam os mesmos erros de seus pais, não façam para seu filho aquilo que não querem que realizem com você. Por favor, não escravizem nunca as crianças pequenas, elas necessitam de respeito e não de chantagistas.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Trabalhe com crianças pequenas com atividades/situações significativas concretas

 
Pais e professores, as crianças pequenas são concretas, o que quero disser com isto é que necessitam de objetos e formas reais para aprender, não adianta ensinar por meio de desenhos irreais, de formas que não correspondam à realidade.

Por que digo isto: porque vi um post em uma rede social que preciso colocar aqui sem citar nomes é claro. “Oi gente, preciso de sugestões de atividades para trabalhar o tema plantas com turma de 4 anos de idade. Se possível, atividades que sejam impressas”. Quando li isto fiquei chocada. Como pode alguém querer trabalhar o tema plantas por meio de atividades impressas, com tantas sugestões de atividades que podem ser feitas de maneira concreta. Plantas é um tema que pode ser ricamente explorado e mais ainda quando damos uma atividade impressa sobre este tema estamos prejudicando a natureza por que o papel é feito de árvores (celulose).

Ensinem e eduquem a realidade, façam hortas verticais; caso não haja espaço suficiente em sua escola, ensinem compostagem para que as crianças possam desenvolver isto e reaproveitar o lixo orgânico em suas casas para colocarem nas plantas. Enfim, tem tanta coisa que pode ser feito de maneira concreta.

Agora atividades de vários animais e plantas juntos para que as crianças pintem as plantas não ensinam nada, é chamar a criança de “burra”, ainda mais se as plantas e os animais colocados ali não fizerem parte do dia a dia da criança. Cuidado com o que vocês fazem, por favor pensem muito antes de realizar qualquer atividade com as crianças. Vejam se aquilo tem significado para elas e o que elas realmente aprenderão com o que ensinam, ou seja, o que tem de útil e prático aquilo que ensinam para suas vidas cotidianas.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Tem que ter cérebro, cabeça e boas ideias

Ouvi isto da minha sobrinha de 8 anos quando terminei de organizar sua festa de aniversário. Montamos tudo com o que ela tinha em casa, bonecas, tapete, decoração com as Barbies. Só  comprei as caixas de verduras, tintas, fitas, flores, tecidos, botões e borboletas. Não gastei nem R$100,00 com a decoração.
A história começa assim... Minha cunhada disse para ela que não teria dinheiro para fazer mesa de decoração neste ano, porque estava com outras contas para pagar. Ela ficou triste. Fiquei pensando em como ajudá-la; pensei no conceito de reutilizar, reaproveitar e reciclar coisas da própria casa.
Começamos a investigar os materiais que existiam na casa e o que precisaríamos comprar. Foi quando pensei em fazer com seus próprios brinquedos a decoração da festa. Ela ficou tão emocionada que dizia o tempo todo: “tia, estou tão feliz, posso gritar de felicidade?” E eu disse: “Claro que sim.”
Bem, reaproveitei quase tudo e o que não tínhamos fomos comprar juntas, tudo decidido em conjunto, afinal a festa era dela. Depois que compramos, nossa diversão foi lixar, pintar e organizar tudo. Quando terminamos, ela verbalizou a frase deste título do texto. Quer melhor forma de economizar e pensar fazendo junto com as crianças e elas participando de tudo? O resultado foi tão positivo que ela já tem ideias para a próxima festa sem eu precisar falar nada. Ela aprendeu o caminho, caminhando junto comigo, este é o verdadeiro aprendizado.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pedir algo é diferente do que mandar

 
Quando pedimos algo, o fazemos de forma que a pessoa tem escolha de fazer ou não. Por exemplo: “Você pode pegar um copo de água, por que eu estou ocupada aqui respondendo um e-mail importante de trabalho?” Agora esta mesma situação mandando: “Pega um copo de água, agora, vai logo”.

Perceberam a diferença? Quem pede é um líder nato e também sabe que se não fizerem não tem importância, mas dificilmente alguém recusa um favor com argumentos como os citados acima. Já quem manda é um autoritário que precisa de poder e se sentir o máximo. Por isto precisa mandar. Sabe o ditado “manda quem pode, obedece quem tem juízo”? É o que passa na cabeça destas pessoas que assim fazem desta forma.

As crianças atuais precisam entender o porquê precisam realizar as tarefas, elas necessitam de argumentos, mas muitos pais por desconhecerem como pensa, age e sente esta nova geração quer educar nos tempos dos primórdios da humanidade mandando, exigindo e cobrando. Este tipo de comportamento inadequado não funciona, só causa estresse porque os menores se recusam e os adultos para mostrar força e poder xingam, brigam, ameaçam bater. Reflitam sobre seus comportamentos e mais do que isto estudem a nova geração de crianças que nasceu no mundo da informação e precisa de argumentos para entender e realizar quaisquer tarefas, por mais simples que pareçam.