sexta-feira, 26 de abril de 2013

Insegurança infantil: existe?

Algumas crianças são muito inseguras e não conseguem opinar e nem decidir qual é a melhor roupa, qual lanche levar, qual sapato colocar, enfim, precisam sempre de alguma opinião de um adulto ou até mesmo de um irmão mais velho. Isto acontece e muito, mas o que fazer?

Primeiro vamos entender a causa disto tudo. Quando a criança é o segundo filho e os pais cobram demais do primeiro, verbalizando e até mesmo xingando em voz alta, o segundo escuta tudo isto e por medo de não ser aprovado pelos pais eles acabam tendo comportamentos contrários do primeiro filho não por que gostam disto, mas por medo de não serem aceitos. Estas atitudes na família podem gerar um desconforto e insegurança no segundo filho. Não que ele goste ou deixe de gostar, é por que não sabe como lidar com isto, vê e ouve os pais reclamarem demais do primeiro e não gosta ou tem medo disto tudo, então reage ao contrário, mas também não sabe como fazer diferente.

As neuroses (medos) nascem dentro da própria família; revejam suas atitudes com todos os membros da família, não exijam e cobrem demais aquilo que vocês adultos eram obrigados a fazer quando na idade dos seus filhos. Os tempos são outros, pensem como tudo mudou. Então, não podemos educar como no passado, isto não funciona.  São as atitudes dos adultos que geram insegurança nas crianças, ninguém nasce inseguro, mas aprende a ser, e depois para tirar estes medos e seguir em frente na vida é tão difícil! Então, se ama de fato, pense no que está fazendo e tenha responsabilidade com seus filhos (as).

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Dar comida, roupa e calçado da moda não é o suficiente...

Alguns pais se matam de tanto trabalhar para dar a roupa e o calçado da moda, até fazer isto sem pensar em cobranças pode ser benéfico e normal numa sociedade consumista. Não sou contra a moda, o problema está quando isto se torna alvo de chantagem e cobrança em cima da criança. Vou exemplificar. Um adulto pede para a criança um beijo ou um abraço e a criança não quer dar, mas ele insiste e cobra dizendo: “mas eu te dou tudo do bom e do melhor, custa você me dar um beijo e um abraço? Não vou te dar mais nada”. A criança reage dizendo assim: “Tá bom, vai, toma o seu beijo e seu abraço”.

O que de útil e educativo tem nesta cena acima contada? Em nada. Só estão ensinando serem carentes mendigando um beijo e um abraço, além de ensinar chantagem - me da isto, que te dou aquilo. Que feio! Pior é que vejo isto acontecer e muito nas reuniões de família e até mesmo em instituições de ensino.

Fico pensando como poderia ser diferente se as pessoas pensassem o que e como ensinam. Muitos conflitos familiares, muitos medos, muitas angústias e depressões poderiam ser evitadas, mas para isto precisamos rever conceitos sempre. Se autoconhecer para depois corrigir aquilo que não gostamos em nós, assim podemos ser e ter sabedoria para relacionarmos com os outros sem conflitos ou julgamentos.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Reforços positivos fazem muito bem às crianças pequenas

Uma criança de sete anos queria muito tirar 10 de nota na escola, mas nunca conseguia por vários motivos que não vêm ao caso neste momento. Ela então perguntou a seus pais que se quando ela conseguisse tirar uma nota eles dariam um presentinho, que eram presilhas, batons, e arquinhos de cabelo.

Bem, ela se esforçou muito e conseguiu tirar um 10 em Ciências. Feliz, ela cobrou de seus pais o presentinho. Os pais ficaram felizes por que a criança tinha conseguido alcançar o objetivo e deram sim o que a menina pediu.

Esta atitude dos pais é um reforço positivo diante do esforço da menina. E foi merecimento ela ganhar, pois estudou para isso. Acho este comportamento muito importante; reforçar o que foi um esforço e merecimento. Na vida somos presenteados quando nos esforçamos e conseguimos algo que se almeja, seja em forma de promoção, aumento de salário, etc. Outra coisa: ela tinha combinado antes da nota o que seria dado, então nada mais justo que ganhar mesmo. Agora se os pais tivessem combinado que iriam dar e depois do esforço não recompensassem, neste sentido está incorreto. Tudo o que é prometido para criança tem que ser cumprido de uma forma ou de outra. Então pensem o que prometem sempre. Não prometam aquilo que está acima de suas posses, nunca!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Criança também fica estressada?

Num ambiente onde os adultos não falam, somente gritam, brigam, xingam, ameaçam, a criança pode sim se tornar estressada. Pense em alguém falando para você de forma agressiva, quem não vai se estressar?

O pior é que neste tipo de ambiente ninguém percebe que está estressado e faz as coisas piorarem sempre. Os prejudicados são todos por que no lugar de produzirem no cérebro substâncias que dão a sensação de bem-estar e felicidade (cerotonina), produzem substâncias que causam raiva e que são nocivas ao organismo, pois funcionam como toxinas. Pessoas estressadas têm falta de amor próprio, porque não percebem que os prejudicados são elas mesmas.

Calma diante de uma situação difícil é a melhor solução para não piorar ainda mais as coisas e descontar a raiva em cima de outra pessoa torna o ambiente ainda mais desagradável. Pensem nisto e vivam bem consigo mesmos, vão em busca de seus objetivos, sejam eles profissionais ou pessoais, sem colocar a culpa de seus fracassos nos outros e enxergando sempre que a vida é causa e efeito. Aqui se planta, aqui se colhe. As escolhas certas ou erradas são escolhas suas, somente suas. E a criança não tem nada a haver com isto. Ela jamais pode ser vítima de suas más escolhas e erros.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Como trabalhar com as crianças pequenas que ficam no período integral na parte da tarde?

Uma professora de crianças com 3 anos me relatou uma queixa. Ela nunca tinha trabalhado com o período integral no período da tarde, somente pela manhã. E ela notou diferenças de comportamento das crianças de manhã e de tarde. Por este motivo ela me perguntou o que teria que fazer no período da tarde para estas crianças que ficam o dia inteiro na instituição?

Bem, pensem as crianças com esta idade ficam em um único lugar, passam por diferentes pessoas durante o dia e convivem com muitas crianças ao mesmo tempo em um ambiente que muitas vezes pode ser estressante para elas. Ainda por cima é exigida que fizessem atividades que muitas vezes não querem, mas são obrigadas. É claro que este ambiente é diferente da família que ela tem escolha para praticar ou não determinadas situações. É normal que ela esteja cansada no período da tarde. O que fazer então?

Propor situações que sejam mais leves e se elas quiserem ou não fazer é escolha delas. Deixe-as mais livres para optarem por que assim se elas estiverem cansadas podem fazer outra atividade, sem cobranças. Elas são pequenas demais para serem obrigadas a fazer algo que não estejam com vontade. Não forcem, incentivem, mas pensem em situações mais espontâneas para elas. Por exemplo: se estiver calor, que tal um banho de mangueira, andar em cima de argila molhada etc. Situações que proporcionem relaxamento são as mais indicadas para o período da tarde. 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Ensinar não é cobrar

Muitas vezes vejo situações em que as pessoas pensam ensinar quando, na verdade, estão cobrando e brigando. Uma criança não aprende de uma vez só, ela precisa experimentar, vivenciar a situação uma, duas, três, quantas vezes forem necessárias até entender o que foi dito.

Alguns adultos acham que falando uma vez só a criança já aprende, não  é bem assim. Outra coisa: falar com raiva, gritando não gera aprendizado e sim insegurança. Quando se fala com alguém gritando esta pessoa pode bloquear o aprendizado e se tornar extremamente medrosa para o resto da vida.

Falem com calma, pausadamente, repitam quantas vezes forem necessárias e lembrem-se sempre: nem você aprendeu algo na primeira vez que falaram com você, então por que exigir que uma criança faça isto? É tão fácil educar uma criança, o difícil é o adulto entender que ele está errado em como educa.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Cada um colhe aquilo que planta...

Uma mãe me relatou esta história em uma rede social e compartilho com vocês para que possamos analisá-la. Ela estava assistindo a um filme que gosta muito, estava na melhor parte, segundo ela, quando sua filha estava no banheiro e queria que ela desse banho. A criança queria a ajuda para ir mais rápido, por que sozinha ela fica brincando e demora muito. A menina chamou várias e várias vezes pela mãe e esta respondeu em tom de raiva. “Justo agora, que o filme está na melhor parte! Anda logo então, vou dar banho muito rápido!”

A menina então respondeu para sua mãe: “É assim que depois você quer carinho, se não sabe dar carinho para sua filha quando eu preciso!”. A mãe me contou isto perguntando se ela estava certa ou não.

Bem, vamos às analises Não existe certo ou errado, mas sim consequências apontadas até mesmo pela criança nesta história. Se a própria criança sentiu que a mãe não estava fazendo aquilo com carinho e verbalizou para depois a mesma não cobrar afeto, a resposta está dada. É simples: dê amor e colha amor, cada um colhe aquilo que planta.

sábado, 13 de abril de 2013

Comunicado

Bom sábado a todos!
Meus amigos e amigas por motivos de estar envolvida em outros projetos não estarei postando mais textos de sábado, domingo e feriados. De segunda a sexta postarei normalmente todos os dias. Muito obrigada pela compreensão. Bom final de semana a todos.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Família: organizada x desorganizada

Toda família tem uma organização própria e que deve ser respeitada. Porém vejo que algumas possuem lógicas que são passadas para os filhos e que nem sempre são as mais corretas ou eficazes.

Toda família deve ter uma organização de ajuda mútua. Por exemplo: se são cinco os membros que as compõem, todos devem se organizar na cooperação do trabalho em casa. Uma pessoa pode lavar a louça, outra varrer o jardim se tiver, mais uma pode arrumar as camas e assim sucessivamente. O que não deve acontecer é ficar sob a responsabilidade de um só membro. Isto não é o correto e sobrecarrega uma única pessoa; pior, ainda em nada ensina os filhos. Mesmo as crianças sendo pequenas devem se organizar na cooperação de algo.

Se um dos membros reclamar de alguma situação para não fazer o que foi combinado, esta pessoa deve organizar seu tempo de forma a contribuir sim para os serviços domésticos, não está correto ficar no “bem bom” e dando desculpas. Isto em nada ensina, pelo contrário prejudica ainda mais a formação deste ser humano. Tudo deve ser ponderado, mas todos devem contribuir, é claro que não estou falando de bebês, não é isto. Mas estou apresentando que todos devem fazer uma parte e juntos formar um todo. A família precisa disto para conviver em harmonia. Responsabilidade se aprende desde cedo. Não adianta não ensinar de pequeno e depois cobrar de grande, isto não existe. 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Trabalhos para casa sem sentido para as crianças

Vejo alguns trabalhos para serem feitos em casa que, ao meu ver, não têm significado para as crianças. Dependendo do que é pedido, quem faz é o adulto e não a criança. Este tipo de conduta não gera aprendizagem e sim incomoda.

Muitas vezes os pais ficam indignados com o que é pedido, mas se calam para não ficar um desconforto entre a família e a escola. Outras vezes por desconhecimento os pais fazem e ainda acham importante, pois pensam que as crianças podem estar aprendendo.

Vou dar um exemplo de trabalho sem nexo: procurar na internet textos narrativos, poemas, quadrinhos e textos não verbais. Isto foi pedido para uma criança de sete anos. A criança sozinha não sabe fazer este trabalho, quem acaba fazendo e ajudando é o adulto. Neste sentido eu pergunto: “Os trabalhos são para que as crianças possam aprender de fato, ou só para “inglês ver?” Até quando vamos cobrir o sol com a peneira e achar que nossa educação é eficaz e eficiente?

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Exemplo de família: isto existe de fato?

Por incrível que pareça, fui surpreendida com esta pergunta feita por uma jovem de 35 anos, mãe de dois filhos, e separada do esposo e pai dos seus filhos. Ela me relatou que conheceu o João (nome fictício), que o amou muito, casaram-se e depois de algum tempo começaram as brigas e mais brigas. Os sonhos do dia do casamento se foram, nasceram os filhos e nada das brigas acabarem até virem a se separar.

Bem, eu digo que não existe família ideal e perfeita, por que somos seres humanos e estamos em constante mudança de comportamento. O que é bom hoje para nós, amanhã pode não ser mais. A vida é dinâmica e às vezes não enxergamos ou não queremos enxergar o outro num relacionamento de namoro, e quando se casam as máscaras caem e podem acontecer decepções. Pior que ninguém muda ninguém se o outro não quiser ouvir, então em nada adiantam discussões, só prejudicam ainda mais o relacionamento e pioram as coisas entre os dois. 

Outra coisa: a vida nos prega surpresas que temos que enfrentar de frente, problemas com dinheiro, com pessoas se intrometendo desgastam a relação. O próprio cotidiano com sua rotina vai desgastando.  E para mantermos acessas as mesmas chamas de paixão, amor do dia do casamento, é necessário que ambos tenham muita compreensão com o outro, e com as intempéries do dia a dia; às vezes não queremos e nem percebemos que temos que ter paciência, dedicação com o outro todos os dias. O amor é como uma planta: precisa ser regado para dar belas flores, porém afirmo: ninguém é feliz 100% todos os dias, 365 dias no ano. Isto é utopia...

terça-feira, 9 de abril de 2013

Festa de aniversário única

Este texto refere-se a uma menina de sete anos, minha sobrinha. Nós estamos preparando o seu aniversário e pintando caixas que servirão de apoio para a decoração da mesa. É claro que a alegria dela em estar fazendo e mexendo com tinta é imensa, ela não para de falar que este será o seu melhor aniversário, que será único por que ninguém fez o tema igual ao dela. Eu e ela decidimos tudo o que será feito em termos de decoração, com seus próprios brinquedos, ou melhor, com suas Barbies.

Estamos confeccionando, pintando e costurando tudo. Já fizemos fuxicos de flores com tecido; enfim, estamos colocando a mão na massa e fazendo a diferença. Todos os anos alugavam enfeites, mas neste resolvemos inovar. A alegria dela é tão contagiante que ela falou assim: “Tia, nenhuma de minhas amigas pode copiar a nossa ideia”. Expliquei a ela que poderiam sim, que depois que nós fizermos, outras pessoas podem fazer também com suas filhas. Mas o fato de ser inédito para ela está sendo emocionante. Ela verbaliza o tempo todo: “Estou emocionada com esta festa. Posso gritar de felicidade?” E eu respondo que sim, é claro.

Eu não esperava que ela fosse ficar tão contente com esta festa; o único problema é que falta um mês e até lá faremos muitas travessuras, pinturas, costuras etc. Depois posto aqui as fotos para vocês verem o resultado. Este aniversário tem os conceitos de reciclar, reutilizar e reaproveitar. Pensando em economia, criatividade e inovação. E ensinando desde cedo o conceito de sustentabilidade.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ensinar com calma e paciência exige do adulto segurança

Ninguém ensina a uma pessoa aquilo que não sabe e, mais ainda, ninguém ensina se não se doar para tal. Doar-se exige paciência, compreensão, tolerância e acima de tudo amor verdadeiro. É fácil falar eu te amo da boca pra fora, o difícil é sentir isto de fato. Mais do que sentir, agir com amor. Acho que isto é o mais difícil em um ser humano. Quando gostamos de fato de alguém queremos sempre o seu melhor. E muitas vezes o que é melhor para o adulto não é para a criança e vice-versa.

Sei que não amamos todos incondicionalmente. Isto não existe e nunca existirá. Gostamos mais de uma pessoa do que de outra, sentimos mais afinidades por um do que por outros e assim sucessivamente. Os filhos e alunos são diferentes e ainda bem que o são, mas as afinidades por um ou por outro são diferentes, a maneira de amar é diferente. Já ouvi algumas mães e professoras dizerem “amo todos os meus filhos igualmente”. Fico a pensar: quanta mentira.

Estão sendo politicamente corretas, mas dentro de si isto não é real, não sofram com isto, apenas aceitem as maneiras diferentes de nossos filhos e alunos. Isto é normal. Cada filho ou aluno é diferente, e cada dia estamos diferentes também. Então, por que não aceitar isto? Não precisa verbalizar para as crianças que gostam mais de um do que de outro, não é isto, mas apenas aceite em você que não gosta igual e que nem por isto está errado. Só isto... 

domingo, 7 de abril de 2013

Criança exige doação

Doar-se para uma criança é parar tudo o que você  está fazendo para comer, conversar, brincar, estudar, pintar, tomar banho junto com ela, isto é amar de fato. Não fiquem de cabelo em pé por que muitos devem estar pensando como eu faço isto, se não tenho tempo para nada. Quando amamos alguém de fato e queremos que ela se desenvolva de forma saudável, integral e integrada, não nos importamos em doar nosso tempo. Isto nem é percebido desta maneira. 

O tempo juntos é  tão gostoso, que nem percebemos passar. Não que não existam momentos de conflito, mas eles são tão passageiros e quando o adulto está centrado percebe, entende e deixa passar estes momentos até tudo voltar à normalidade, e recomeçam os momentos felizes novamente.

A criança percebe quando é amada de fato e retribui este carinho na mesma intensidade, é tão fácil viver! Alguns adultos é que complicam tudo e acham que é brigando, xingando, ficando nervoso que se resolvem as coisas. Pelo contrário, é neste sentido que tudo se estraga. A confiança da criança em pessoas que xingam, brigam, é muito diferente daquela que conversa, explica, dialoga. Quando você fala em tom de voz baixo gera confiança, amor de fato. E, como na vida tudo é causa e efeito, a retribuição só pode ser de carinho também. 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mensagem

Meus seguidores estou com muita gripe e por este motivo não escrevi nenhum texto hoje e possivelmente amanhã também não, espero que compreendam.
Beijos
Vanda Minini

terça-feira, 2 de abril de 2013

Educação e ensino de verdade e para a vida

Questiono o tempo todo que educação e ensino estamos proporcionando para as nossas crianças. Acompanhando uma criança em suas lições de casa vejo quanto o ensino está sem significado e, mais ainda, elas não estão acompanhando e muito menos aprendendo de fato. Estão sim é memorizando coisas sem sentido para responderem as provas.  Até quando vamos demorar a entender que isto não faz o menor sentido para as crianças atuais?

Para que uma criança decorar o que é erosão para responder a um teste, mas logo em seguida não saber mais nada quando diante uma situação prática; por exemplo, quando passávamos por um pedaço de terra que tinha estas características e não reconhecer o estado de erosão? Isto é aprender?

A academia diz que devemos alinhar teoria e prática, na minha opinião é o contrário; devemos ensinar a prática e a partir dela teorizar. Isto sim teria significado para as crianças e a aprendizagem ocorreria de fato. Acho que está na hora de revermos os pensamentos da educação no Brasil e no mundo. Muito se teoriza que a educação precisa ter significado, mas pouco se faz de fato neste sentido. Isto é por que temos receio de mudar, de transformar, mas não temos que ter este tipo de comportamento uma vez que é para o bem de nossas crianças. Os conteúdos precisam ser analisados e revistos, mais do que isto, precisam ser trabalhados de forma real e não fora da prática do cotidiano.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O que fazer quando a criança não gosta de tomar remédio?

Presenciei esta cena outro dia e preciso contar para vocês. Uma criança chorava por que não queria tomar remédio, um comprimido. Ela dizia assim: enrosca na minha garganta, eu não vou tomar porque não consigo engolir. A mãe desesperada insistia e ameaçou bater na criança.

Eu observava isto e pensava: “Não seria mais fácil partir o remédio, dissolver se fosse o caso, e não brigar e ameaçar a criança na frente até de outras pessoas? "

A mãe estava tão  descontrolada que não percebia que a errada era ela e não a criança.  Ela não via que estava prejudicando ainda mais a situação em vez de ajudar a adaptação da criança com remédios. A menina não estava recusando a tomar, ela só estava expressando que não queria tomar o comprimido por que não conseguia, isto é fato. Conheço adultos que não conseguem tomar comprimidos. Por que exigir dos pequenos que o façam? Fico indignada com tamanho desconhecimento por parte desta mãe. Evitar escândalos é tão fácil, viver é tão simples, basta entender a vida de forma simples.