Sim, as crianças precisam de limites, todos nós precisamos. Vivemos em sociedade, são os limites que fazem parte da boa convivência, porém assim como tudo na vida, precisam ser ensinados e internalizados de forma adequada.
Não devemos adestrá-la por meio de limites, mas conversar sobre o que pode e o que não pode ser efeito, explicar o porquê do sim e o porquê do não, isto é o correto. Sem exigências e cobranças descabidas, mas explicando o certo e o errado de acordo com a fase de desenvolvimento da criança.
Vou dar um exemplo: podemos gritar em uma praça pública cheia de gente. A resposta que se dará para uma criança é: Podemos, temos voz para isto, mas se assim o fizermos as pessoas vão achar que você é maluca (o) por que ninguém fica gritando em praças públicas, irá chamar atenção de todos, os guardas poderão verificar o que está acontecendo, por que este comportamento não é comum que as pessoas realizem. Simples assim, explicou que pode, mas também mostrou as consequências, isto é o correto. E continue verbalizando, dizendo: você tem o direito de gritar, mas outras pessoas também têm o direito de não gostar, a escolha é sua.
Entenderam? Dá mais trabalho dizer tudo isto, mas isto é mostrar as consequências de um ato em público, isto é ensinar a ter consciência e limites sem proibição, mas com carinho. Isto é o correto, mas dito de uma forma tranquila, sem exageros e agressividade. Se você verbaliza isto de forma tranquila, a criança também entenderá melhor, e ela não terá medo, mas sim entenderá os fatos.Agora, se mesmo assim ela quiser gritar, deixe e mostre a ela as consequências disto, fale para ela olhar as pessoas que estão em volta, se gostaram ou se assustaram com o que foi feito, vá aos poucos mostrando os limites, não espere que as crianças os entendam de uma só vez, nem nós adultos conseguimos isto.
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