Bem procurando no dicionário (http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=fam%EDlia) o conceito de família encontrei uma das definições: “Conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto, particularmente o pai, a mãe e os filhos”. Hoje em dia existem diversas constituições de família, mas não é o meu objetivo discutir isto aqui e sim entender que as pessoas que vivem sob o mesmo teto se constituem em uma família. Supostamente este lar deveria ser o aconchego, a segurança para as crianças pequenas se constituírem como seres humanos fortes e capazes, mas nem sempre é assim. As neuroses (medos) se constroem nas famílias.
São nelas que aprendemos a sermos adultos saudáveis ou não. Quantos elogios foram desperdiçados em nome do amor, quantas agressões verbais e/ou físicas foram realizadas em nome do amor, quantos xingamentos desnecessários foram falados em nome do amor? “Eu amo o meu filho (a), por isto o repreendo para ser uma pessoa melhor e aprender que tem que mudar seu comportamento.” Quando fazemos estes atos de agressões estamos ensinando a violência doméstica, mas tudo em nome do amor.
O mundo lá fora já é tão agressivo, competitivo, por que praticar na família e reproduzir isto dentro dela também? O lugar que deveria ser mais seguro, mais ameno para que cada um possa ser ela mesma pode ser o local de maiores cobranças, competições, desentendimentos e falsidades. Família de verdade educa, cresce junto, sente felicidade com o sucesso do outro, ajuda e ampara nas derrotas da vida, está sempre junta nas horas tristes e felizes. Isto é uma família de verdade, com o mais nobre sentimento do que seja amor.
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