quarta-feira, 10 de junho de 2015

Estímulos demais, concentração de menos

Estamos em 2015, vivendo a mil por hora, com uma pressa danada, e cercados de muitos estímulos o tempo todo! Este é o período da pós-modernidade, a nossa contemporaneidade! Onde chegaremos com tanta pressa? Seria para morrermos mais rápido? Por que tantos estímulos? Estarão eles sendo transformados em conhecimentos, de fato?

Estamos conectados ao mundo todo em tempo real, recebendo um bombardeio de informações pela internet, pelas redes sociais, televisão, rádio. E o que estamos aprendendo realmente com isto? Como estamos utilizando estas informações em nossas vidas cotidianas para o nosso bem-estar?

Vejo crianças abarrotadas de horários, com mil atividades para serem feitas, estudos, esportes, aulas de outras línguas e, ao mesmo tempo, conectadas com seus aparelhos eletrônicos. Assistem aulas e mandam mensagens pelo celular, respondem nas redes por um novo perfil que apareceu, por uma foto interessante que surgiu... Será que estão aprendendo ou simplesmente seu nível de concentração, com tantas variáveis ao mesmo tempo, acaba por deixá-las cada vez mais dispersas?  Estudos comprovam que estímulos demais produzem concentração de menos! É obvio, já que ninguém consegue ficar prestando atenção em algo com tantas variáveis ao mesmo tempo. Dá para diminuir o estresse e aumentar a concentração com este mundo atual do jeito que está? Precisaríamos diminuir os estímulos e oferecer uma opção a cada vez, ou seja, cada hora a oferta de um estímulo acompanhado de um objetivo para estabelecer o ritmo, ao próprio cérebro infantil, de viver as experiências do dia a dia com mais foco e integridade. Por exemplo, fazer as refeições sem os celulares por perto. Será que conseguimos?


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