Estamos em 2015, vivendo a mil
por hora, com uma pressa danada, e cercados de muitos estímulos o tempo todo!
Este é o período da pós-modernidade, a nossa contemporaneidade! Onde chegaremos
com tanta pressa? Seria para morrermos mais rápido? Por que tantos estímulos?
Estarão eles sendo transformados em conhecimentos, de fato?
Estamos conectados ao mundo todo
em tempo real, recebendo um bombardeio de informações pela internet, pelas redes
sociais, televisão, rádio. E o que estamos aprendendo realmente com isto? Como
estamos utilizando estas informações em nossas vidas cotidianas para o nosso
bem-estar?
Vejo crianças abarrotadas de
horários, com mil atividades para serem feitas, estudos, esportes, aulas de
outras línguas e, ao mesmo tempo, conectadas com seus aparelhos eletrônicos.
Assistem aulas e mandam mensagens pelo celular, respondem nas redes por um novo
perfil que apareceu, por uma foto interessante que surgiu... Será que estão
aprendendo ou simplesmente seu nível de concentração, com tantas variáveis ao
mesmo tempo, acaba por deixá-las cada vez mais dispersas? Estudos comprovam que estímulos demais produzem
concentração de menos! É obvio, já que ninguém consegue ficar prestando atenção
em algo com tantas variáveis ao mesmo tempo. Dá para diminuir o estresse e
aumentar a concentração com este mundo atual do jeito que está? Precisaríamos
diminuir os estímulos e oferecer uma opção a cada vez, ou seja, cada hora a
oferta de um estímulo acompanhado de um objetivo para estabelecer o ritmo, ao
próprio cérebro infantil, de viver as experiências do dia a dia com mais foco e
integridade. Por exemplo, fazer as refeições sem os celulares por perto. Será
que conseguimos?
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