Uma menina, de sete anos, pediu
para sua mãe dinheiro para comprar um livro de histórias. A mãe, estressada, e
com o dinheiro apertado em tempos de crise, verbalizou a frase do título. A
menina respondeu, “eu sei que não dá em pé de arvore, senão eu já tinha
plantado esta árvore aqui em casa, e todo mundo teria várias delas. A mãe ficou
com mais raiva ainda e deu um tapa na filha. Depois se arrependeu e me
perguntou o que deveria fazer.
Pais: não falem absurdos para não
escutarem respostas que não querem ouvir! As crianças de hoje são espertas e
argumentativas, e muitas vezes são mal interpretadas por isto. Quem começou a
falar errado foi a mãe que estava estressada e reproduziu uma frase que ela
ouvia quando criança de seus pais. E isto não é educar.
Se você não tem dinheiro em um
dia, isto é normal; nem sempre temos dinheiro em nossas carteiras, nem sempre
estamos com disponibilidade financeira para fazer compras extras! Mas digam a
verdade, expliquem a questão financeira, os compromissos agendados. Conversem sobre o que gastam e porquê gastam,
com o dinheiro que ganham. Expliquem às crianças que, naquele dia vocês não têm,
mas que quando tiverem, poderão comprar atendendo ao seu desejo! Isto é ensinar
a educação financeira!
Então, quem diz absurdos vai
escutar absurdos! Vejam que, no caso do exemplo dado, não adianta dizer que a
criança é que está errada, quando quem provocou tudo foi sua mãe. E, pior ainda:
a criança apanhou por uma resposta atravessada a uma péssima explicação dada
por um adulto! Santa ignorância.
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