segunda-feira, 8 de junho de 2015

“Você acha que dinheiro dá em pé de árvore?”

Uma menina, de sete anos, pediu para sua mãe dinheiro para comprar um livro de histórias. A mãe, estressada, e com o dinheiro apertado em tempos de crise, verbalizou a frase do título. A menina respondeu, “eu sei que não dá em pé de arvore, senão eu já tinha plantado esta árvore aqui em casa, e todo mundo teria várias delas. A mãe ficou com mais raiva ainda e deu um tapa na filha. Depois se arrependeu e me perguntou o que deveria fazer.

Pais: não falem absurdos para não escutarem respostas que não querem ouvir! As crianças de hoje são espertas e argumentativas, e muitas vezes são mal interpretadas por isto. Quem começou a falar errado foi a mãe que estava estressada e reproduziu uma frase que ela ouvia quando criança de seus pais. E isto não é educar.

Se você não tem dinheiro em um dia, isto é normal; nem sempre temos dinheiro em nossas carteiras, nem sempre estamos com disponibilidade financeira para fazer compras extras! Mas digam a verdade, expliquem a questão financeira, os compromissos agendados.  Conversem sobre o que gastam e porquê gastam, com o dinheiro que ganham. Expliquem às crianças que, naquele dia vocês não têm, mas que quando tiverem, poderão comprar atendendo ao seu desejo! Isto é ensinar a educação financeira!

Então, quem diz absurdos vai escutar absurdos! Vejam que, no caso do exemplo dado, não adianta dizer que a criança é que está errada, quando quem provocou tudo foi sua mãe. E, pior ainda: a criança apanhou por uma resposta atravessada a uma péssima explicação dada por um adulto!  Santa ignorância.


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