Muitos pais projetam nos filhos
suas frustrações e inseguranças, e querem que eles sejam aquilo que eles não
conseguiram ser. Por isto, acabam por não admitir que os filhos errem, ou
melhor, não admitem os erros dos filhos. Isto não é saudável e nem ajuda na
construção da vida dos mesmos. Surtar quando seus filhos erram, não ajuda na
autoestima dos pequenos. Já ouviram o ditado popular “errar é humano”? Então,
todos nós podemos errar uma hora ou outra, isto faz parte do processo chamado
vida, e nela existem aprendizados que temos que passar para evoluirmos como
pessoas.
Existem duas maneiras de se lidar
com erros: ajudar os filhos a aprenderem e crescerem com o erro, ou
simplesmente dizer-lhes que os erros são ruins. A primeira alternativa traz
consciência dos fatos e, possivelmente, não ocorrerá novamente; já a segunda
alternativa, não constrói um ser humano forte e capaz de superação.
Todo erro causa uma frustração e
uma oportunidade de crescimento de forma saudável. Admitir erros, corrigir
problemas e se sentir bem, depois do processo, é algo que contribui para a
autoestima de qualquer pessoa. Não exigir sempre acertos, mas aprender com os
erros faz parte do processo chamado VIDA! Agora, existem pais que surtam com os
erros dos filhos e isto em nada ajuda na formação positiva de um ser; ao contrário,
se esta criança modelar o comportamento do pai/mãe, vai acabar por modelar,
também, o surto em vez de aprender a lidar com o problema. Na vida, às vezes,
precisamos pular um galho de árvore; algumas vezes encontramos troncos tão
fortes que temos que desviar e, em certas circunstâncias, o melhor a se fazer é
não bater de frente com o mais forte e esperar uma outra oportunidade. Isso sim
é viver! Mas se os adultos não oferecem um bom referencial aos pequenos, como é
que estes poderão aprender?
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