O bebê é
um organismo em construção dentro da barriga da mãe. Este organismo é um espaço
com uma estrutura formada por tubos e camadas, que correspondem à formação
neural, à muscular-esquelética, digestiva, respiratória, dentre outras. Esses
tubos e camadas, ao se formarem, permitem a expansão ou a extensão de certas
frequências e amplitudes, para terem motilidade, ou seja, a aptidão
naturalmente presente nos seres vivos que lhes permite o movimento espontâneo.
Então, se
a mãe leva um susto muito grande, ou passa por uma situação de forte emoção ─
como raiva ou medo ─ seu estado emocional será alterado e, para se proteger, o
próprio organismo acaba produzindo substâncias químicas denominadas neurotransmissores ─ como a adrenalina,
noradrenalina dopamina ou a serotonina ─ em excesso ou em baixa , que poderá
gerar desequilíbrios, alterando a formação dos tubos, assim como a motilidade do
feto. Por exemplo, a serotonina é um neurotransmissor que atua no cérebro
regulando o humor, o sono, o apetite, o ritmo cardíaco, temperatura corporal,
sensibilidade à dor, movimentos e funções intelectuais. A baixa concentração de
serotonina no organismo pode levar ao aparecimento de sintomas como: mau humor
de manhã; sonolência durante o dia; inibição do desejo sexual; vontade de comer
doces; necessidade de comer a toda hora; dificuldade no aprendizado; distúrbios
de memória e de concentração; irritabilidade; cansaço; distúrbio de impaciência
com alguma frequência, enxaquecas, insônia e até mesmo a depressão. Ela é a
substância responsável para nos deixarmos felizes, relaxados, satisfeitos e de
bom humor. A baixa estima da mulher, durante a gravidez, causada por se achar
feia, pela paranóia de achar que o marido a está traindo, enfim, pode levar à
baixa produção de serotonina. Se isto ocorrer, com certeza o bebê também
sofrerá a consequência. Lembrem-se de
que este é apenas um dos neurotransmissores que existem em nosso corpo. O
metabolismo interno do feto depende da mãe, seja pela alimentação, seja por seu
estado emocional que corresponde ao seu grau de autoestima, seja pelo uso (ou
não) de medicamentos, drogas, álcool, tabaco, enfim, tudo o que está presente
na vida de uma mãe gestante, estará presente, também, de maneira positiva ou
negativa para a criança, afetando em sua formação e em seu ritmo biológico,
psicológico e social. Assim, dependendo da semana de gravidez à qual a mãe está
sendo exposta aos desequilíbrios citados, poderá haver um maior comprometimento
na formação de determinado tubo ou camada do bebê, provocando alterações
fisiológicas sérias em seu organismo, podendo vir a ter ─ anos mais tarde ─
disfunções ou distúrbios em sua vida fisiológica, afetiva e até mesmo cognitiva. Portanto, futuras mães, tentem evitar
ao máximo o estresse durante a gravidez se quiserem ter filhos (as) saudáveis!
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