sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Por que não se deve passar nervosismo durante a gravidez?

O bebê é um organismo em construção dentro da barriga da mãe. Este organismo é um espaço com uma estrutura formada por tubos e camadas, que correspondem à formação neural, à muscular-esquelética, digestiva, respiratória, dentre outras. Esses tubos e camadas, ao se formarem, permitem a expansão ou a extensão de certas frequências e amplitudes, para terem motilidade, ou seja, a aptidão naturalmente presente nos seres vivos que lhes permite o movimento espontâneo.


Então, se a mãe leva um susto muito grande, ou passa por uma situação de forte emoção ─ como raiva ou medo ─ seu estado emocional será alterado e, para se proteger, o próprio organismo acaba produzindo substâncias químicas denominadas  neurotransmissores ─ como a adrenalina, noradrenalina dopamina ou a serotonina ─ em excesso ou em baixa , que poderá gerar desequilíbrios, alterando a formação dos tubos, assim como a motilidade do feto. Por exemplo, a serotonina é um neurotransmissor que atua no cérebro regulando o humor, o sono, o apetite, o ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade à dor, movimentos e funções intelectuais. A baixa concentração de serotonina no organismo pode levar ao aparecimento de sintomas como: mau humor de manhã; sonolência durante o dia; inibição do desejo sexual; vontade de comer doces; necessidade de comer a toda hora; dificuldade no aprendizado; distúrbios de memória e de concentração; irritabilidade; cansaço; distúrbio de impaciência com alguma frequência, enxaquecas, insônia e até mesmo a depressão. Ela é a substância responsável para nos deixarmos felizes, relaxados, satisfeitos e de bom humor. A baixa estima da mulher, durante a gravidez, causada por se achar feia, pela paranóia de achar que o marido a está traindo, enfim, pode levar à baixa produção de serotonina. Se isto ocorrer, com certeza o bebê também sofrerá a consequência.  Lembrem-se de que este é apenas um dos neurotransmissores que existem em nosso corpo. O metabolismo interno do feto depende da mãe, seja pela alimentação, seja por seu estado emocional que corresponde ao seu grau de autoestima, seja pelo uso (ou não) de medicamentos, drogas, álcool, tabaco, enfim, tudo o que está presente na vida de uma mãe gestante, estará presente, também, de maneira positiva ou negativa para a criança, afetando em sua formação e em seu ritmo biológico, psicológico e social. Assim, dependendo da semana de gravidez à qual a mãe está sendo exposta aos desequilíbrios citados, poderá haver um maior comprometimento na formação de determinado tubo ou camada do bebê, provocando alterações fisiológicas sérias em seu organismo, podendo vir a ter ─ anos mais tarde ─ disfunções ou distúrbios em sua vida fisiológica, afetiva e até mesmo cognitiva. Portanto, futuras mães, tentem evitar ao máximo o estresse durante a gravidez se quiserem ter filhos (as) saudáveis! 

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