Percebo a angústia dos professores nestas perguntas em querer ajudar as crianças em seu desenvolvimento integral e integrado, mas quero aqui alertá-los e mais do que isto ajudá-los em um processo difícil, que é a questão de diagnósticos de crianças com dificuldades afetivas, e/ou cognitivas.
Preciso que os professores entendam que nossa profissão como Pedagogos não nos concede que façamos diagnósticos clínicos de crianças com autismos, disléxicas, disfásicas; estes problemas são detectados pela área médica.
Então o que podemos fazer enquanto professoras? Podemos perceber certas dificuldades de aprendizagem, de relacionamentos e encaminhar o problema até a coordenação e/ou direção, que irá pedir aos pais que encaminhem seus filhos (as) a um especialista.
Se o especialista pedir um relatório da professora, esta deve somente contar (relatar, descrever) os fatos ocorridos dentro do período que está com a criança, mas jamais deve dar um diagnóstico. Já vi relatórios de professores contando o que acontece e no final dizendo assim “esta criança é autista.” Isto não é correto; atentem para este procedimento que é da área da saúde e não da educação.
Outra coisa: um diagnóstico nestes casos não se faz da noite para o dia, os médicos geralmente pedem exames, conversam com a família, com os professores, para depois chegar a uma conclusão. Fica aqui o alerta para os professores...
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