Bem,
primeiro preciso alertá-los que as crianças não nasceram com tais objetos; eles
foram comprados ou presenteados por alguém. Por que digo isto? Porque a culpa
recai sempre sobre a criança, enquanto, o adulto se esquiva deste
comportamento.
Muitos pais dão
estes objetos para seus filhos (as) para que eles fiquem quietos enquanto
realizam seus afazeres domésticos, depois reclamam que seus filhos (as) ficam
viciados em eletrônicos. Já vi muitas cenas familiares assim: “vai assistir TV
ou brincar no computador enquanto a mamãe faz o jantar”. Os adultos incentivam
esta prática quando lhes convêm. Que tal dizer assim: “filho (a) fique aqui com
a mamãe olhando o que eu faço para você aprender a fazer igual”. Ou então:
“fique aqui comigo, quero e adoro a sua companhia, enquanto eu cozinho”. Olhe a
diferença de relacionamento quando você ama de verdade alguém, você quer ter
por perto por que a companhia é agradável e quanto mais tempo tiverem um para o
outro melhor.
Mas
não é isto que costumo ver em alguns lares. Os adultos precisam
rever seus comportamentos perante as crianças, elas gostam de ajudar, de estarem
presentes e, muitas vezes, são estas pequenas atitudes que fazem a diferença em
estar junto de alguém de fato ou somente estar presente. Quando se está
presente, podemos estar em qualquer ambiente, quando estamos juntos somos
parceiros em todos os momentos. Reflitam se não foram vocês, adultos, que
incentivaram os vícios e agora não sabem o que fazer. Reverter isto dependendo
da situação e do caso pode ser impossível. Hoje é o vício do computador, da TV,
do tablet, e amanhã...
Se quiserem que
seus filhos não sejam viciados em eletrônicos comecem há planejar o dia deles
juntos com vocês, eduquem e ensinem com exemplos, mas vocês também não podem
passar horas em seu computador e se esquivando da presença dos mesmos. Amar
alguém é querer sua presença nas coisas mais simples da vida, como por exemplo,
escolher um feijão, arroz juntos. Cuidado com suas atitudes!
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