Na visita feita a Portugal, além
da escola da Ponte visitamos um agrupamento de escolas públicas denominadas Eça
de Queiroz. São três escolas que fazem parte deste agrupamento. Para entender
melhor, são três escolas em locais diferentes, mas todas possuem a mesma
direção que coordena este agrupamento, desde a educação infantil até o ensino
secundário (Ensino Médio, no Brasil).
Alguns aspectos destas escolas me
chamaram a atenção; a estrutura física é maravilhosa em todas as escolas, sendo
bem parecidas com as nossas escolas particulares, de qualidade, aqui no Brasil;
mas em Portugal essas escolas são públicas, e os pais pagam 80 euros por ano. Outro
aspecto a ser considerado é que essas escolas possuem banheiros coloridos, paredes
de vidros coloridos, ou seja, a cor está presente em todos os lugares. Visitei
alguns banheiros, e pude ver que os azulejos eram coloridos formando desenhos
bem alegres entre o vermelho e o laranja. Andando junto com uma das
coordenadoras, mencionei este fato dizendo: “a escola é muito colorida!” E ela
me respondeu: “as crianças precisam de cores não? O mundo é colorido e nossas
escolas também acompanham o mundo”.
Quando passeio por Campinas vejo
escolas sem cores, sem vida. As públicas municipais são brancas e com faixas
azuis. Sempre em tons claros. Perto de casa tem uma escola estadual bege. Vocês
devem estar pensando, branco azul e bege são cores claras, neutras e são cores.
Sim são cores, mas as crianças precisam mais do que isto! As escolas em
Portugal, as quais visitei, notei que as cores vibrantes fazem parte de
paredes, móveis, azulejos, armários. Tudo é muito vibrante e cheio de vida!
Assim deveriam ser nossas escolas
públicas aqui no Brasil: cheias de vida em todos os sentidos, e não somente nas
pessoas. As cores fazem parte de nossas vidas e nos alegram, pois transmitem
vibrações. Acho que deveríamos ─ não copiar ─ mas repensar as nossas paredes e
mobiliários dentro de nossas escolas públicas aqui no Brasil!
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