Uma
mãe desesperada me pediu ajuda em uma rede social por que o pai tem o
comportamento acima citado. Quando está tudo bem com a criança na escola, em
casa, na família, ele reconhecesse o filho como sendo dele. Mas quando a
criança vai mal à escola, por exemplo, ele diz na frente da criança: “Ele puxou
para você, ele é teu filho”. “O que eu faço? A cobrança em cima de mim é muito
grande, eu não fiz o nosso filho sozinha”, dizia-me a mãe.
Pois bem, resolvi
escrever este texto porque vi que este comportamento é recorrente em alguns
lares. Mães, infelizmente é cultural que para a mãe fica a responsabilidade da
educação dos filhos (as) e para os pais a obrigação de suprir a família
financeiramente. Este comportamento vem sendo passado de geração por geração,
mas os tempos mudaram e as mães também trabalham fora para ajudar no sustento
da família, então para os pais também deve ser dividida a responsabilidade da
educação dos filhos (as).
O filho (a) deve
ser sempre nosso (a) e não de um ou do outro. Aliás, ninguém faz filho (a)
sozinho (a). Então por que não dividir o comprometimento que isto exige? Mães
conversem com seus maridos e/ou ex-maridos e dividam sim a responsabilidade da
formação de seu filho (a). Não fiquem com toda a responsabilidade para vocês.
Quem coloca no mundo outro ser tem que saber que isto exige dedicação, paciência,
responsabilidades em todos os sentidos.
Não existe sou mãe
e pai ao mesmo tempo; existem o pai e a mãe, embora nem sempre um ou outro
possa abdicar de tamanha responsabilidade. Se todos assumissem os seus papéis
perante a educação de seus filhos (as), teríamos um mundo bem melhor, pois as
pessoas seriam mais equilibradas e afetuosas. Mas quem sou eu para achar que
isto um dia possa acontecer, já que o ser humano é inacabado...
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