quinta-feira, 13 de março de 2014

“Eu não vou comprar, pode voltar para a prateleira”.

Esta frase foi proferida por uma mãe em um supermercado para uma menina de 5 anos de idade; vou contar-lhes a cena para que possamos analisá-la. A mãe fazia compras normalmente quando a menina passou perto dos caixas e pegou a revistinha que ela queria; a mãe, sem dar chances de qualquer explicação por parte da garota, disse bravamente, “eu não vou levar, não adianta insistir”!

A garota, não satisfeita, não deixou  a  revistinha no lugar e começou a andar no supermercado folheando a mesma; quando chegaram ao caixa, a menina ainda insistiu e a mãe acabou por dar  uma bronca tão grande na frente de todo mundo,  e ainda ameaçou a garota dizendo que lá em casa elas conversariam. Para evitar maiores vexames a mãe acabou cedendo e comprou a revista.


A mãe cedeu à birra educando a criança no sentido de “se eu insistir na frente de outras pessoas eu acabo ganhando!”. Pior ainda, ameaçou que ela sofreria algum tipo de violência em casa. Tudo errado! Primeiro, ninguém nasce sabendo fazer birra ! Alguém a ensinou a fazer. Segundo, o correto era retirar a garotinha da circulação do contato com outras pessoas que ali estavam, conversar abaixando-se à sua altura, explicar o por quê de não comprar, enfim, tudo isto feito com calma, atenção e carinho! Educar a ter consciência do que pode, ou não, levar para casa, e dizer que nós, adultos, também não temos tudo o que queremos sempre. É simples, mas às vezes “a pressa é inimiga da perfeição”, e a mãe sem paciência alguma achou que a melhor saída foi ceder à chantagem. Hoje eles querem uma revistinha... e quando adultos terão dinheiro suficiente para fazer todas as vontades? Fica aqui a dica, cuidado com o que fazem...  

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