quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Depressão ou transtorno depressivo na infância

A depressão ou, transtorno depressivo, tem como característica uma série de alterações emocionais na área do sistema límbico podendo, ainda, afetar outras áreas do sistema neurológico, como a cognitiva e/ou a psicomotora, causando uma série de problemas quanto ao desenvolvimento integral e integrado das crianças. Este transtorno traz como sintomas: humor deprimido, perda ou diminuição do prazer e interesse pelas coisas, energia reduzida, ideias de culpa e de inutilidade, distratibilidade (quando a pessoa tem a sua atenção desviada para estímulos externos, muitas vezes estímulos que não têm significado ou importância), pensamentos de morte e/ou suicídio, desesperança, perda de peso, de sono, de apetite e lentidão nos aspectos motores, ou seja, nada faz com que a pessoa seja mais ágil, ativa ou tenha interesse em se movimentar com a energia pertinente à idade e ao momento. 

Estar atento a estes sinais é de extrema importância para buscar ajuda com profissionais da área da saúde. Às vezes, as crianças podem apresentar alterações devido a uma separação dos pais, à morte de um ente querido, ao controle excessivo por parte de alguém da família, ao fato de receber cobranças em demasia, humilhações em público; ao fato de haver, por parte de um membro da família, alcoolismo ou abuso de substancias químicas ilícitas e/ou lícitas, agressividade física e até mesmo sexual por parte de um adulto de sua convivência, etc.


Professores: se perceberem alguma alteração desta natureza em seus alunos fiquem atentos, e observem o quê poderia estar acontecendo. Criança depressiva precisa de cuidados especiais e de todo o apoio por parte de vocês, e de profissionais especializados. Um transtorno depressivo unipolar pode vir a se tornar um transtorno bipolar se não for tratado da forma correta, ou seja, essa criança (que futuramente será um adolescente ou adulto), poderá vir a alternar esses sintomas listados acima, entre a depressão e o isolamento, e a euforia e os entraves sociais. Não adianta, professores, achar que estas crianças apresentarão rendimento escolar satisfatório, ou que é frescura pensar assim porque todos nós temos problemas. Concordo que todos temos problemas, mas se nem sempre nós, adultos, conseguimos descobrir a origem destes para resolvê-los, quanto mais as crianças que estão aprendendo a ser e a se situar no mundo. Fiquem atentos...    

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