sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Deixe mensagens para seus filhos (as)

Esta história merece ser contada. Joaquim é casado com a Maria há dez anos, entre namoro e casamento já se conhecem há 12 anos. Desde que se conheceram, eles tem o hábito de deixar bilhetes carinhosos um para o outro, e repetem este comportamento constantemente até mesmo como uma forma de manter acessa a chama do amor. Mas o que é interessante, é que com o filho de apenas sete anos fazem o mesmo.

Maria me contou que isto começou involuntariamente, desde que o menino entrou na escola. No começo, os pais deixavam bilhetes desenhados, e quando ele aprendeu a ler eles começaram a deixar bilhetes embaixo do travesseiro, na geladeira, no caderno da escola, dentro da lancheira, enfim, em vários lugares, cada dia em um lugar diferente.

Conversando com estes pais, eles me relataram que como fazem isso um com o outro, eles também acharam importante terem esse tipo de atitude e de comportamento com o filho; a mãe me disse que sente que é uma maneira carinhosa de dizer “estou presente, estou pensando em você”. Perguntei a eles se tinham esse hábito de deixar os bilhetes diariamente, mas aí me responderam que não porque se assim o fosse, perderia a graça. Disse-me que faziam apenas quando estavam com vontade, que às vezes ela e o marido faziam juntos o recadinho para o filho, outra vez era só ela, outra vez era só para o marido, e assim, cada um fazia como sentia, e no momento que achava que tinha que fazer, para não perder a graça e ficar dentro de uma rotina de obrigação. Que o fator surpresa era o mais interessante, que não ficava monótono e também gerava a bela expectativa.

Minha curiosidade foi mais longe: “E seu filho, também faz bilhetes para vocês?” A mãe respondeu: “claro que sim! Ele aprendeu e adora deixar recados; às vezes esses recados são expressões de afeto, outras vezes para lembrar de algo do tipo ‘mamãe você tem reunião na minha escola amanhã’, outras vezes quando quer comprar algo ele me pede por bilhetes... Enfim, nos comunicamos de várias formas”.


A mãe ainda continuou, “ah preciso te contar uma coisa: na escola, quando a professora foi explicar para que servem os bilhetes, meu filho levou alguns dele que guardou aqui de casa e a professora elogiou muito a nossa conduta. Ela ainda acrescentou que é tão fácil ser feliz; que não precisa de muito não, somente de um simples bilhete’, olha só”! Fica aqui a dica destes pais.

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