Nesta idade a criança passa a ter
mais habilidade física; ela quer ajudar nas tarefas de casa e mesmo nas da
escola. Em casa, deixe-a escolher feijão, descascar um alho, amassar um pão,
enfim, ensine-a e deixe-a participar.
Na escola ela pode participar de
pequenas oficinas de trabalhos manuais, tais como pregar, serrar, costurar,
lixar. É claro que com os devidos cuidados e tamanhos adequados das
ferramentas. Não estou aqui falando que devemos deixar as crianças se
machucarem ou cortarem os dedos, mas sim exercitarem sua coordenação motora
fina e sua vontade de ajudar e de fazer. Prestem atenção como elas realizam
estas tarefas com alegria, satisfação e dedicação! As pernas das crianças
também estão mais firmes e brincadeiras de pular amarelinha, corda, ou de andar
de “pé-de-lata” são mais fáceis de serem executadas.
Nesta idade também começa a
surgir o exercício mental de planejar, de pensar sobre algo que querem fazer e
de buscar soluções para que o planejado aconteça de fato. Mas para isto, nós
adultos, devemos dar um tempo e dicas de soluções, e não imposições; devemos
nos comunicar com elas dizendo assim: o que você acha de fazermos este boneco
com rolo de papel higiênico, já que não temos o tubo de tecido grande neste
momento? Veja bem: você dá a dica, mas a
resposta final vem da criança. Pode se falar, também, por exemplo, “como
podemos fazer este boneco se não temos o tubo de tecido pedido no modelo?” Esta
maneira estimula o pensar, o planejar, o resolver problemas e não damos as
respostas prontas. Muitos adultos têm preguiça de pensar porque não foram
exercitados quando pequenos; e este comportamento também é aprendido! Você se encaixa nele?
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