quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Dos cinco aos sete anos: grandes transformações no desenvolvimento da criança

Nesta idade a criança passa a ter mais habilidade física; ela quer ajudar nas tarefas de casa e mesmo nas da escola. Em casa, deixe-a escolher feijão, descascar um alho, amassar um pão, enfim, ensine-a e deixe-a participar.

Na escola ela pode participar de pequenas oficinas de trabalhos manuais, tais como pregar, serrar, costurar, lixar. É claro que com os devidos cuidados e tamanhos adequados das ferramentas. Não estou aqui falando que devemos deixar as crianças se machucarem ou cortarem os dedos, mas sim exercitarem sua coordenação motora fina e sua vontade de ajudar e de fazer. Prestem atenção como elas realizam estas tarefas com alegria, satisfação e dedicação! As pernas das crianças também estão mais firmes e brincadeiras de pular amarelinha, corda, ou de andar de “pé-de-lata” são mais fáceis de serem executadas.


Nesta idade também começa a surgir o exercício mental de planejar, de pensar sobre algo que querem fazer e de buscar soluções para que o planejado aconteça de fato. Mas para isto, nós adultos, devemos dar um tempo e dicas de soluções, e não imposições; devemos nos comunicar com elas dizendo assim: o que você acha de fazermos este boneco com rolo de papel higiênico, já que não temos o tubo de tecido grande neste momento?  Veja bem: você dá a dica, mas a resposta final vem da criança. Pode se falar, também, por exemplo, “como podemos fazer este boneco se não temos o tubo de tecido pedido no modelo?” Esta maneira estimula o pensar, o planejar, o resolver problemas e não damos as respostas prontas. Muitos adultos têm preguiça de pensar porque não foram exercitados quando pequenos; e este comportamento também é aprendido! Você se encaixa nele?

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