Toda criança precisa brincar. Ela
aprende brincando porque com a brincadeira ela se desenvolve fisicamente,
emocionalmente e motoramente. Brincar é coisa séria! Infelizmente muitos
adultos não enxergam esta fase da brincadeira como algo de suma importância.
Muitas vezes, na própria casa a
criança acaba brincando sozinha porque não possui um irmão/irmã, ou porque os
adultos que ali estão têm pressa e não acham tempo para brincar com a criança.
Se eles soubessem como é bom brincar com as crianças... Isso satisfaz e nutre a
própria criança interior do adulto em questão, uma criança que está escondida
lá dentro, que nunca sai porque essa pessoa precisa ser um adulto o tempo todo!
Brincar é necessário para a saúde
mental de todos nós. Para a criança, brincar é uma necessidade orgânica e é a
forma de como a criança se expressa no mundo que a rodeia. As brincadeiras, os jogos
e brinquedos imprimem em sua memória momentos de vivências únicas, que ficarão
armazenadas para sempre, deixando a mente da criança rica de satisfação e de
vontade de viver. E para compor a brincadeira que amplia a imaginação criadora,
os materiais da natureza podem fazer parte deste universo infantil e lúdico, assim
como materiais recicláveis e peças da própria casa; tudo isso compõe o universo
infantil tão importante por que se refere a uma faixa etária que estrutura e
forma a base de todo ser humano: base física, psicológica e social.
De minha parte, eu prefiro uma
criança brincando, pulando, correndo, caindo e se ralando toda, do que uma
sentada em um sofá na frente de um computador ou de uma televisão. Ficar
sentado atrofia os músculos; e ficar somente ligado em mídias eletrônicas
atrofia o cérebro, pois estas dão respostas prontas, quase nem é preciso
pensar... e, além disso, um longo tempo de permanência no mundo virtual acabará
por criar mentes manipuladas e interessadas em consumo, em competição econômica
e não em mentes pensantes, atuantes e críticas. Muito mais que mentes que
pensam, refletem e brilham, o brincar propicia um emocional saudável, vivencial
pela experiência do faz de conta. Pensem nisso!
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