Vivo me questionando sobre o que
aprendemos, de fato, e aplicamos em nossa vida cotidiana, e o que pensamos que
aprendemos, mas que, na verdade, são somente informações que esquecemos com o
tempo.
Quando aprendemos algo, de fato,
não esquecemos mais porque é significativo; por exemplo, aprendemos fazer a
letra “A” e nunca mais esquecemos, sabendo e dominando esse aprendizado para o
resto de nossa vida. Agora, quando um conteúdo que nos é ensinado e sobre o
qual não sabemos para que ele nos servirá, teremos sobre este apenas
informações imediatas e acabaremos por nos esquecer desse “aprendizado” com o
tempo. Vou dar um exemplo: lembro-me de ter estudado muito sobre Portugal no
ensino fundamental, porém, só adquiri conhecimento, de fato, quando visitei o
país, tendo a certeza de que muito que aprendi naquela ocasião, não coincide
com a realidade.
Neste sentido é que digo e afirmo
que o nosso currículo, desde o ensino fundamental até o ensino superior, precisa
ser revisto; além do conteúdo a ser revisto, precisamos também entender como
estudar para gerar conhecimento e não informações apenas.
Conhecimento é para o resto da
vida, informação é para um período de tempo. Conhecimento é real e informação
nem sempre, pois adquirimos de algo ou de alguém que pode deturpar os fatos
segundo a sua perspectiva. Portanto, repensem o que se ensina e para quê se
ensina. Esta é a aprendizagem pela e para a experiência chamada vida.
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