quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Aprendizagem pela experiência: conhecimento para a vida

Vivo me questionando sobre o que aprendemos, de fato, e aplicamos em nossa vida cotidiana, e o que pensamos que aprendemos, mas que, na verdade, são somente informações que esquecemos com o tempo.

Quando aprendemos algo, de fato, não esquecemos mais porque é significativo; por exemplo, aprendemos fazer a letra “A” e nunca mais esquecemos, sabendo e dominando esse aprendizado para o resto de nossa vida. Agora, quando um conteúdo que nos é ensinado e sobre o qual não sabemos para que ele nos servirá, teremos sobre este apenas informações imediatas e acabaremos por nos esquecer desse “aprendizado” com o tempo. Vou dar um exemplo: lembro-me de ter estudado muito sobre Portugal no ensino fundamental, porém, só adquiri conhecimento, de fato, quando visitei o país, tendo a certeza de que muito que aprendi naquela ocasião, não coincide com a realidade.

Neste sentido é que digo e afirmo que o nosso currículo, desde o ensino fundamental até o ensino superior, precisa ser revisto; além do conteúdo a ser revisto, precisamos também entender como estudar para gerar conhecimento e não informações apenas.


Conhecimento é para o resto da vida, informação é para um período de tempo. Conhecimento é real e informação nem sempre, pois adquirimos de algo ou de alguém que pode deturpar os fatos segundo a sua perspectiva. Portanto, repensem o que se ensina e para quê se ensina. Esta é a aprendizagem pela e para a experiência chamada vida.

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