Quando educamos alguém, em
qualquer questão que seja, significa que não concordamos com a atitude que o
outro faz. Por exemplo: quando dizemos a alguém “senta direito por que você
está todo amontoado, está em fase de crescimento e sua coluna precisa ficar
ereta para não formar desvios...”, estamos reprovando um comportamento que vem
sendo realizado de forma aleatória.
De todas as cenas que já
presenciei, quando alguém procurava educar, de fato, outra pessoa, nunca ouvi a
que estava sendo corrigida dizer algo assim como “obrigada por me corrigir”; pelo
contrário, sempre ouço uma reprova, expressões ou respostas de “precisa falar
assim?”, ou ainda “não aguento mais ser corrigido!” E é o que normalmente
acontece.
O desagrado é passageiro quando o
outro entende por que está sendo corrigido, e quando entende que o que está
sendo falado é para o seu próprio bem; no entanto, normalmente não é isto que
vejo acontecer nas famílias. Corrige-se, mas não se explica porquê se corrigiu;
isto causa um desconforto enorme e, mais do que isto, não gera mudança de
comportamento, mas raiva pela pessoa que está sendo chata, controladora e falando
demais.
As crianças precisam entender o
porquê dos fatos para que, mesmo que fiquem contrariadas, entendam que é para o
seu bem, que aquela pessoa que gerou o desconforto, o desagrado, quer o seu
melhor sempre, porque o ama, de fato!
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