Todos os extremos são perigosos, tanto o desleixo quanto a superproteção. Não deixar a criança ir a lugar algum com medo que ela poderá se machucar se vocês não estiverem por perto é superproteger demais, isto não é bom, pois ensina a criança a se tornar insegura.
E outra coisa: não ensina a criança para a vida; é claro que cuidados são necessários dependendo de cada etapa de desenvolvimento da criança, mas sem exageros. Uma mãe pelas redes sociais me perguntou se ela deveria ou não deixar sua filha participar de uma excursão pedagógica da escola, por que ela estava com medo de a menina se machucar. Olhe como é a cabeça desta mãe: no lugar dela incentivar para um passeio diferente, ela estava prestando atenção e colocando na mente da criança os perigos de se machucar.
Eu fico horrorizada quando vejo que as mães ao invés de darem asas para as crianças se tornarem autônomas e felizes, colocam medos e mais medos nos pequenos. Primeiro, se machucar pode ou não pode acontecer com qualquer um, até com adultos. Segundo: porque ao invés de pensarem positivo, ensinam o negativo. Eduquem que o passeio será para o aprendizado de novas visões de mundo. Ensinem que ir a estes lugares diferentes é importante para desenvolver novas amizades. Tão simples, mas os adultos gostam de complicar tudo. Neuroses e mais neuroses...
Se porventura esta criança acabar indo à excursão, ela não se sentirá à vontade para explorar e brincar, pois em sua mente a mãe já plantou medos e receios de uma mãe superprotetora. Como mudar isto? Tenha segurança em você mesma e se não conseguir, procure ajuda de um psicólogo.
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