Uma criança de 8 anos estava aprendendo o que são os répteis. Uma das características destes animais é que eles rastejam. Pois bem: a criança faz a pergunta para um adulto “o que é rastejar?” A pessoa pega uma toalha, enrola-a e faz o movimento de rastejar como se a toalhinha enrolada fosse uma cobra. A criança entende então o que venha a ser a ação de rastejar.
A mãe escuta esta conversa e diz: “Ô louco, você não sabe o que é rastejar?” A criança então meio constrangida responde “não sabia, mas agora já entendi”. Vamos pensar juntos. Para esta mãe parece óbvio o verbo rastejar e não consegue compreender que a criança nunca viu de perto um animal que rasteja.
O que parece óbvio para nós, adultos, não é para as crianças que estão aprendendo, não exija demais delas. Pelo contrário, ensine sem raiva e sem parecer que seja ridículo, porque a fala da mãe é de ridicularizar e estranhamento a uma coisa que parece simples. Simples para nós adultos, que já experimentamos e vimos o que é um animal rastejar, mas difícil para alguém que nunca viu nada parecido anteriormente.
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