Vejo
sempre em redes sociais, ou até mesmo em sites sobre atividades/situações
significativas, exemplos de como construir este ou aquele objeto com materiais
recicláveis. Essas páginas da web oferecem dicas sobre o material em si, assim
como o passo a passo do que irão fazer. Alguns pais e professores utilizam-se
desses referenciais para criarem algo com as crianças. Pois bem, este
procedimento de cópia do que já foi feito é valido, sim, para algumas
aprendizagens; porém, não podemos confundir modelos já prontos, com
invenção/criação.
Inventar
é criar algo novo, portanto, não existe modelo pré-determinado. Vou
exemplificar: se quiserem fazer uma locomotiva de materiais recicláveis, vocês
devem ver fotos do que seja uma locomotiva e deixar com que as crianças decidam
quais materiais irão utilizar, quais cores irão pintar, enfim, as crianças
decidem tudo o que vão fazer e como vão fazer. Isto é incentivar o processo de
criação.
Além
disto, este procedimento de deixar com que as crianças criem ajudam-nas a
pensar em como e com o que farão o objeto desejado, propiciando a desenvoltura
na resolução de problemas, pois terão
que achar soluções diante das dificuldades que irão enfrentar pelo
caminho. Quando adolescentes ou adultos, diante de uma dificuldade, em vez de
ficarem tensas e não saberem o que fazer, irão buscar alternativas por que já
foram treinadas para isto quando pequenas. Quero que fique claro que não sou
contra modelos, mas que não confundam o processo de criação com cópias.
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