Hoje
em dia, é muito comum acontecer separações entre os casais, mas nem sempre ela
se dá de forma consciente e amigável. Quando uma relação não está bem por algum
motivo e ambos preferem se separar, isto deveria acontecer naturalmente, como
aconteceu com o casamento. No entanto, quando um dos dois não aceita o fato é
que a situação se complica e, na maior parte das vezes, quem mais sofre são os
filhos.
Viver
de aparências, em minha opinião, ou fazer isto por comodismo, egoísmo, medo de
aparentar fracasso na vida afetiva, enfim, tantas coisas que pairam pelas
cabeças das pessoas quando se separam e pensam no que essa ação gerará em seu
entorno social, nada disso teria problema algum se não houvesse crianças no
meio dessa parafernália toda! Então, o melhor é se pensar que quando não se
está bem, o jeito é procurar a felicidade, lutar por viver com mais qualidade e
equilíbrio, enfim, ir à procura da paz e da felicidade! Esta vida é tão curta e
merecemos ser felizes. Os filhos também saberão entender a separação, desde que
seja algo que seja feito de maneira consciente, levando em consideração que
ambos possuem algo em comum ─ para sempre ─ que são os filhos.
Uma
criança que vive num ringue de batalha pode sofrer muito e bloquear até mesmo
seu lado cognitivo. Imaginem alguém em sala de aula pensando nos problemas e
brigas que seus pais protagonizam em casa. Aprender matemática, português,
ciências quando o pensamento está no campo de batalha que se tornou a casa, é
praticamente impossível. Dificuldades de aprendizagem também podem ser causadas
por bloqueios emocionais advindos de separações não amigáveis entre o casal. Se
quiserem o melhor para seus filhos sejam adultos e, no caso de uma separação,
optem por uma forma mais saudável e feliz para todos. Sentimentos de ciúmes e
de posse em excesso precisam de tratamento psicológico. Procurar um
especialista é a melhor solução.
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