quarta-feira, 20 de maio de 2015

Cabeça não foi feita para ficar de enfeite...

Um menino de 6 anos fazia tarefa de casa quando solicitou a ajuda de sua mãe porque não estava conseguindo realizar as contas sozinho. A mãe explicou uma vez, mas o menino continuava sem entender como é que fazia. A mãe, nervosa com os fatos, e estressada do trabalho, começou a humilhar o menino dizendo que cabeça foi feita para pensar, que ele era burro, avoado, etc.

Ora: uma pessoa que realiza este tipo de comportamento realmente não nasceu para ser mãe maternal, porque dizer essas barbaridades para uma criança de 6 anos que não consegue fazer contas sozinho, é um verdadeiro absurdo! Com essa idade, muitas crianças estão começando o processo do raciocínio lógico, de aprender o que significam as contas de matemática, como é que aqueles números correspondem à realidade, ou seja, muitas vezes elas precisam visualizar no concreto o que significa adicionar, subtrair... Parece fácil para o adulto, mas para quem ainda está aprendendo pode ser muito difícil.


Por que dificultar a aprendizagem de matemática de uma criança de apenas seis anos? Ela poderá não gostar de matemática para o resto de sua vida, por acabar guardando em sua memória os apelidos e designações que sua mãe lhe passou; e isso, pode se transformar em raiva em relação a um tipo de conhecimento fundamental e que faz parte o tempo todo de nossa vida cotidiana: a tal da matemática! Quando uma criança está aprendendo ela precisa de adultos calmos, presentes e, mais do que isto, precisa de pessoas que se preocupem com a aprendizagem em si e não com xingamentos e humilhações. Xingar, humilhar só piora o processo de aprendizagem, e o produto poderá ser catastrófico na vida desta criança para sempre. Amem seus filhos e lhes ensinem, se for o caso, até que eles possam compreender como é que o abstrato se refere ao concreto. Ensinem sem cobrança e sem pressa! Se precisar, expliquem 10 vezes, mas façam com calma, respeito e amor!

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