Pais e professores vivem
empurrando uns para os outros a responsabilidade quanto à formação moral e
ética das crianças. Qual a parte de cada um?
Tanto a família quanto a escola
possuem papéis diferentes na vida da criança, e ambos precisam saber
administrar problemas relacionados, cada qual, na sua competência. Por exemplo:
a instituição de ensino é responsável pela disciplina dentro dela, incluindo
tudo o que se refere e abrange os problemas de aprendizagem. O ensino é de
competência da escola, ou seja, ensinar a ler, a escrever, a fazer contas de
matemática, enfim, a ensinar conteúdos. Mas é claro que, como as crianças são
seres de relação, surgem conflitos e esses conflitos devem ser administrados e
trabalhados no âmbito do ambiente e do espaço onde eles ocorrem. Dessa forma, quando
o problema de comportamento for dentro da escola, quem deve resolvê-lo é a
escola.
Já quando o problema é em casa, passa
a ser de competência da família resolvê-lo. Cada um tem um papel na formação da
ética. Não cabe à escola, por exemplo, resolver conflitos entre irmãos. Ou até
mesmo conflitos entre as crianças e os adultos (pais).
Bilhetes da escola reclamando do
comportamento dos filhos dentro da instituição também não estão corretos. O que
os professores fariam se recebessem bilhetes dos pais dizendo que não sabem
mais o que fazer para que seus filhos comam? Ou como proceder com os irmãos que
brigam? São competências diferentes, portanto, quanto digo que a família e a
escola precisam ser complementares na educação e no ensino dos pequenos, estou
me referindo a ter procedimentos parecidos, condutas adequadas porque iguais é
claro que nunca serão. Por isso, cada um tem o seu grau de responsabilidade na
formação moral das crianças e é importante refletir, em cada situação que se
apresenta, de quem é a responsabilidade!
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