sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Considerações finais

Olhem só: 2014 já está indo embora e, ao longo deste ano, pude trazer a vocês uma série de textos que têm o propósito de contar um pouco sobre alguns recortes do cotidiano infantil em face do adulto, seja entre pais e filhos, seja entre professores e alunos. Mas agora caberia uma pergunta, antes de encerrarmos esse ano tão rico e ativo: será que nos demos conta de refletir sobre os nossos pensamentos, sentimentos, atitudes e ações para com as nossas crianças?

Gostaria muito que todos parassem um minuto por dia ─ ao menos ─ para pensar em atitudes que não levam à construção de ninguém, pelo contrário, maneiras de se lidar com o outro ─ principalmente com a criança, que ainda não sabe compreender e se defender ao nível do adulto ─ que atitudes estamos tendo para com elas, para que não causemos prejuízos para uma vida toda?

Temos que ter cuidado com discursos vazios ─ seja por parte de pais, ou de professores ─ que dizem amar seus filhos e alunos, mas que, na verdade, oferecem uma forma de referência e de contato que acaba sendo o contrário daquilo que pregam! Tanto pais, como professores, devem ter consciência de que eles são os guardiões de seus filhos/alunos, preparando-os para uma vida de autonomia, propiciando um bom desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e ético, permeado de amor, compreensão e respeito, pela história que está se construindo com cada um!

Estou entrando de FÉRIAS DO BLOG ATÉ FEVEREIRO! Aproveitem este tempo para ler e/ou reler alguns dos textos postados. Quem sabe eles podem responder e contribuir de uma maneira singela e prática com a harmonia de sua pessoa e daqueles que estão à sua volta.

Sabemos que de nada adianta culpar os outros pelos erros que cometemos ─ principalmente à criança ─ afinal, ela aprendeu com você, adulto, a ser como é, a fazer e a agir como faz. Ela não nasceu sabendo. Muitas vezes vemos os nossos defeitos neles e não gostamos! Mas será que temos consciência que estes defeitos são nossos, e que eles apenas aprenderam conosco?
De minha parte, eu posso afirmar que não sou dona da verdade, que também tenho defeitos e reflexões que, às vezes, me chegam depois de algumas “pisadas de bola”. Sou humana, em permanente construção, e já passei em minha vida ─ pessoal e profissional ─ situações que me fizeram escrever alertando os pais e professores. Tento fazer com o outro algo diferente que fizeram comigo, tendo como objetivo a busca por ser melhor a cada dia. Tarefa fácil? Não, mas em busca de aprendizados sempre!


Feliz 2015 para cada um. Que tenhamos um ano cheio de crescimento em todos os setores de nossas vidas (afetiva, econômica e social). BOAS FESTAS!  

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