quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Silêncio! Chega...

Às vezes observo esta cena em algumas instituições de ensino quando a professora quer pedir silêncio e acaba fazendo o pedido aos gritos! E não grita baixo, não! Ao contrário. Quanta incongruência pedir silêncio gritando! Pior é que essas professoras que assim o fazem, não se dão conta porque já estão com sua voz tão alterada que nem percebem que falam alto demais!

Quando quiserem que as crianças falem mais baixo, ao invés de ficarem gritando como loucas, diminuam seu tom de voz.  As crianças percebem que não estão ouvindo o que o adulto diz e elas mesmas acabam se autocorrigindo; trata-se de uma questão de lógica e bom senso: Silêncio se faz com silêncio e não com gritaria. 


Alguns de vocês devem estar pensando que isto não funciona; pois então, testem e depois me digam se estou, ou não, certa. É o velho ditado: “Violência gera violência”, “Gritaria gera gritaria”, e não o contrário. É necessário que entendam que, muitas vezes, o tom de voz alterado e sem consciência é que provoca mais agitação nas crianças. Então, permanecendo calmos, parando e falando mais baixo, com certeza algo bem diferente do que está ocorrendo acontecerá!  Esperem eles se acalmarem, depois vocês podem questionar o silêncio de forma a que entendam por que precisam ter esta conduta naquele momento. Por exemplo, em um momento de explicação, todos devem permanecer em silêncio para que possam ouvir o que será dito; mas se não entenderem o por quê deste comportamento, não terão mesmo! Muitos adultos esquecem de que estão lidando com crianças e que estas precisam aprender a ter consciência de seus atos. Bem, isso, com certeza, demanda paciência e ensino!

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