Às vezes observo esta cena em
algumas instituições de ensino quando a professora quer pedir silêncio e acaba
fazendo o pedido aos gritos! E não grita baixo, não! Ao contrário. Quanta
incongruência pedir silêncio gritando! Pior é que essas professoras que assim o
fazem, não se dão conta porque já estão com sua voz tão alterada que nem
percebem que falam alto demais!
Quando quiserem que as crianças
falem mais baixo, ao invés de ficarem gritando como loucas, diminuam seu tom de
voz. As crianças percebem que não estão
ouvindo o que o adulto diz e elas mesmas acabam se autocorrigindo; trata-se de
uma questão de lógica e bom senso: Silêncio se faz com silêncio e não com
gritaria.
Alguns de vocês devem estar
pensando que isto não funciona; pois então, testem e depois me digam se estou,
ou não, certa. É o velho ditado: “Violência gera violência”, “Gritaria gera
gritaria”, e não o contrário. É necessário que entendam que, muitas vezes, o
tom de voz alterado e sem consciência é que provoca mais agitação nas crianças.
Então, permanecendo calmos, parando e falando mais baixo, com certeza algo bem
diferente do que está ocorrendo acontecerá! Esperem eles se acalmarem, depois vocês podem
questionar o silêncio de forma a que entendam por que precisam ter esta conduta
naquele momento. Por exemplo, em um momento de explicação, todos devem
permanecer em silêncio para que possam ouvir o que será dito; mas se não
entenderem o por quê deste comportamento, não terão mesmo! Muitos adultos
esquecem de que estão lidando com crianças e que estas precisam aprender a ter consciência
de seus atos. Bem, isso, com certeza, demanda paciência e ensino!
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