Autoestima é a capacidade que os
indivíduos têm de se autoavaliar, de tecer um julgamento sobre o valor que
consideram ter. Esse conceito muda, ao longo de nossa vida, mas o que vou falar
aqui é sobre a autoestima infantil.
A criança, entre cinco e sete
anos, tende a aceitar o julgamento dos adultos, porque ainda não possui um
autoconceito formado sobre si mesma. Isto é o que me preocupa, ou seja, o que é
que os adultos falam para seus filhos (as)? Encorajam, ou recriminam o tempo
todo? Valorizam os pequenos gestos e atitudes, ou somente cobram sem ensinar
nada? Deixam que as crianças comecem a fazer por si mesmas pequenas tarefas,
incentivando-as, ou falam que não são boas naquilo que fazem o tempo todo?
Famílias que somente deixam a
entender nas entrelinhas que a criança não é capaz, vão sedimentando em sua
mente este conceito, contribuindo para que a mesma tenha uma visão negativa de
si mesma; quando isso está instalado, para reverter este quadro na adolescência
e vida adulta é muito mais difícil.
É muito comum encontrar nas
famílias somente cobrança, esquecendo-se de que as crianças só possuem dois,
três, quatro, ou cindo anos. Isto em
nada ajuda em seu desenvolvimento saudável; pelo contrário, somente dificulta este
processo. Valorizem as pequenas atitudes, ensinem a criança a cuidar de si com
amor! Cuidem de si mesmos para que seus filhos vejam exemplos de autoestima em
vocês e, assim, passem a imitar e a conquistar os valores
positivos que percebem que emanam de vocês. Alta ou baixa autoestima também é
um comportamento aprendido com os adultos. Quanta responsabilidade!
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