Uma mãe completamente estressada chamava ─ ou,
melhor dizendo, berrava ─ pelo nome de seu filho, e sem nenhuma paciência ainda
finalizou a atitude que estava tendo, com a frase acima.
Vamos lá, pais: muitas vezes nós,
adultos, não percebemos que a criança tem um poder de concentração direcionado
para aquilo que ela está fazendo, acabando por não prestar atenção ao chamado
que um adulto lhe faz, ainda mais se ela estiver realizando algo de seu
interesse. Nesse caso, as crianças não escutam mesmo, porque possuem uma concentração
focada para o objeto ou a situação que é de seu interesse. Não seria mais
saudável para todos chegar perto da criança com calma, solicitando para que
realize o que você quer, em vez de ficar gritando, como louca, estressadíssima?
Veja que é tudo muito sério! A criança pode modelar tudo o que recebe do
ambiente onde ela está e, ainda por cima, pode se tornar agressiva,
desconectada em relação à atenção e à memória, justamente porque a maneira como
está sendo chamada demonstra um forte grau de desrespeito e também de
agressividade. E depois, quando a queixa acaba se estendo por todos os contatos
e relacionamentos da criança, os pais acabam por levá-la a um especialista para
que passe a tomar medicamentos e calmantes. Será isto correto?
Muitas vezes, quem precisa de
remédio para se acalmar é você, adulto, e não a criança! Se em sua casa o
ambiente está de difícil convivência, lembre-se de que é você quem propôs isto.
Por que, ao invés de ridicularizar uma criança você não passa a elogiá-la e a
acariciá-la dando o exemplo? Por que
você não muda sua maneira de pensar, sentir e agir? Pois saiba que quando isto
acontecer, de fato, tudo à sua volta mudará e sua família viverá em harmonia, em
equilíbrio (homeostase) e serão, realmente, uma família feliz na maior parte do
tempo ─ porque feliz o tempo todo é claro que não existe!
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