quarta-feira, 12 de novembro de 2014

José, José... vamos meu filho! Você deve achar seu nome lindo para eu ter que te chamar tanto!

 Uma mãe completamente estressada chamava ─ ou, melhor dizendo, berrava ─ pelo nome de seu filho, e sem nenhuma paciência ainda finalizou a atitude que estava tendo, com a frase acima.

Vamos lá, pais: muitas vezes nós, adultos, não percebemos que a criança tem um poder de concentração direcionado para aquilo que ela está fazendo, acabando por não prestar atenção ao chamado que um adulto lhe faz, ainda mais se ela estiver realizando algo de seu interesse. Nesse caso, as crianças não escutam mesmo, porque possuem uma concentração focada para o objeto ou a situação que é de seu interesse. Não seria mais saudável para todos chegar perto da criança com calma, solicitando para que realize o que você quer, em vez de ficar gritando, como louca, estressadíssima? Veja que é tudo muito sério! A criança pode modelar tudo o que recebe do ambiente onde ela está e, ainda por cima, pode se tornar agressiva, desconectada em relação à atenção e à memória, justamente porque a maneira como está sendo chamada demonstra um forte grau de desrespeito e também de agressividade. E depois, quando a queixa acaba se estendo por todos os contatos e relacionamentos da criança, os pais acabam por levá-la a um especialista para que passe a tomar medicamentos e calmantes.  Será isto correto?


Muitas vezes, quem precisa de remédio para se acalmar é você, adulto, e não a criança! Se em sua casa o ambiente está de difícil convivência, lembre-se de que é você quem propôs isto. Por que, ao invés de ridicularizar uma criança você não passa a elogiá-la e a acariciá-la dando o exemplo?  Por que você não muda sua maneira de pensar, sentir e agir? Pois saiba que quando isto acontecer, de fato, tudo à sua volta mudará e sua família viverá em harmonia, em equilíbrio (homeostase) e serão, realmente, uma família feliz na maior parte do tempo ─ porque feliz o tempo todo é claro que não existe!  

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