Um menino chegou da escola e
começou a contar sobre o que tinha acontecido, naquele dia, entre ele e seus
colegas; seus pais, muito ocupados, não estavam prestando atenção direito ao que
o filho dizia, porque a mãe estava fazendo o jantar, enquanto o pai assistia o
jornal na televisão.
A mãe estava prestando atenção ao
que fazia e o menino insistia para que ela o ouvisse; então, ela pediu para que
ele deixasse a conversa de lado e fosse tomar banho porque já ia servir o jantar.
O menino então respondeu: “você não está me ouvindo!” e ela disse: “claro que
sim”; o garoto, muito esperto, perguntou: “então repete o que eu estava
contando”. A mãe, sem saber o que fazer, disse: “vai logo tomar banho e chega
de “trelele”.
O menino foi emburrado tomar
banho e quando voltou para comer ainda estava emburrado. A comida deve ter
descido atravessado, e tudo isto poderia ter sido evitado se alguém da casa
prestasse atenção no que ele dizia. Por mais bobagem que pareça a história, é a
vida de seu filho e vocês, pais, deveriam ouvir com toda a atenção possível.
Eles se sentirão amados e felizes, e a comida não fará mal a sua digestão.
Comer com raiva gera mais suco gástrico que o normal e pode prejudicar a
digestão, ainda mais à noite, quando estamos prestes a dormir. Nesse caso, a
comida não é digerida de forma saudável e os pais acabam sendo os culpados por
algum problema digestivo que o filho possa vir a ter.
Lembrem-se sempre disso, pois toda atenção é
necessária para dar aos filhos, já que eles precisam compartilhar sobre suas
coisas, seus sentimentos, as alegrias ou contrariedades que tenham sofrido. É
importante deixar que a criança se expresse, e que conte o que sente; se isso
não for aprendido quando eles são pequenos, então, na vida de adolescente
acabarão sempre procurando uma pessoa fora da família para conversar e se
aconselhar e aí, nem sempre essa pessoa poderá ser um amigo de verdade, ou uma
pessoa confiável! Se ele não falar com você, ele começará a procurar alguém que
o ouça e isso pode ter um grande risco, pois, se essa pessoa não for um amigo
de verdade, poderá vir a levar o jovem para caminhos tortuosos. E depois, não
reclamem! Ouço muitos pais de jovens que se envolveram com drogas dizerem
assim: “não sei onde errei! Ele (ela) sempre teve de tudo!... e aí eu pergunto:
será que tiveram a atenção necessária, ou somente conforto material?
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