terça-feira, 25 de agosto de 2015

“Pare de jogar e venha brincar com os seus brinquedos”!

Uma mãe me fez a seguinte pergunta nas redes sociais: “O que devo fazer se meu marido incentiva meu filho a jogar vídeo-game o tempo todo quando estão juntos em casa? Eles só brincam disso, e eu fico tentando fazer com que ele pegue outros brinquedos; mas o meu marido entra no mundo dos games e ele vai atrás! Com seis anos este menino não toma sol, não tem vontade de ir a outros lugares, nem se interessa por jogos ou esportes. Fica trancado o tempo todo no apartamento, com o pai, jogando. O que eu faço? Isto é saudável?”

Bem, vamos às análises: este comportamento de jogos eletrônicos é muito comum hoje em dia, mas concordo com esta mãe quando ela diz que o pai exagera, e que o menino precisa de outras distrações. Mais do que isto, esta criança precisa se exercitar, tomar sol para crescer saudável. Precisa de interação com outras crianças da mesma idade, ou até com as mais velhas; precisa sair e se divertir, e acho importante que se estabeleçam outras relações que não apenas com os pais.

Na verdade, este incentivo exagerado para utilizar somente jogos eletrônicos não é tão bom assim; às vezes chega a ser doentio! Tudo na vida tem que ser equilibrado, e tem o tempo certo para se fazer. Bill Gates deu uma entrevista para uma TV Americana dizendo que seus filhos utilizam, sim, computadores, mas têm tempo certo para isso todos os dias. Eu sou a favor do meio termo, nem tanto ao céu, nem tanto à terra. A criança pode brincar com jogos eletrônicos, sim, mas também deve praticar esportes, interagir com outros tipos de jogos e brinquedos, passear, ir a um piquenique, correr, pular, enfim, ser criança.


Mãe, converse com o seu marido e mostre que esta atitude dele, para com o filho, está prejudicando a vida deste garoto; que em vez dele se desenvolver de forma saudável, acaba sendo incentivado pelo pai a desenvolver vínculos e relações de maneira virtual e não real! Afinal de contas, a vida não é assim! Temos que ter traquejo e habilidade para várias coisas, e se o garoto só sabe interagir com jogos eletrônicos, com certeza está se acentuando um traço em sua personalidade nada saudável para viver a vida real que o mundo tem a lhe oferecer. Pai: veja lá se a obsessão pelo game não é sua e você acaba pondo seu filho apenas para que você se realize! Cuidado: seu filho precisa de crescimento e de desenvolvimento saudável e real! Vamos dosar o contato com mundo virtual?

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