Uma mãe me fez a seguinte
pergunta nas redes sociais: “O que devo fazer se meu marido incentiva meu filho
a jogar vídeo-game o tempo todo quando estão juntos em casa? Eles só brincam
disso, e eu fico tentando fazer com que ele pegue outros brinquedos; mas o meu
marido entra no mundo dos games e ele vai atrás! Com seis anos este menino não
toma sol, não tem vontade de ir a outros lugares, nem se interessa por jogos ou
esportes. Fica trancado o tempo todo no apartamento, com o pai, jogando. O que
eu faço? Isto é saudável?”
Bem, vamos às análises: este
comportamento de jogos eletrônicos é muito comum hoje em dia, mas concordo com
esta mãe quando ela diz que o pai exagera, e que o menino precisa de outras
distrações. Mais do que isto, esta criança precisa se exercitar, tomar sol para
crescer saudável. Precisa de interação com outras crianças da mesma idade, ou
até com as mais velhas; precisa sair e se divertir, e acho importante que se
estabeleçam outras relações que não apenas com os pais.
Na verdade, este incentivo
exagerado para utilizar somente jogos eletrônicos não é tão bom assim; às vezes
chega a ser doentio! Tudo na vida tem que ser equilibrado, e tem o tempo certo
para se fazer. Bill Gates deu uma entrevista para uma TV Americana dizendo que
seus filhos utilizam, sim, computadores, mas têm tempo certo para isso todos os
dias. Eu sou a favor do meio termo, nem tanto ao céu, nem tanto à terra. A
criança pode brincar com jogos eletrônicos, sim, mas também deve praticar
esportes, interagir com outros tipos de jogos e brinquedos, passear, ir a um
piquenique, correr, pular, enfim, ser criança.
Mãe, converse com o seu marido e
mostre que esta atitude dele, para com o filho, está prejudicando a vida deste
garoto; que em vez dele se desenvolver de forma saudável, acaba sendo
incentivado pelo pai a desenvolver vínculos e relações de maneira virtual e não
real! Afinal de contas, a vida não é assim! Temos que ter traquejo e habilidade
para várias coisas, e se o garoto só sabe interagir com jogos eletrônicos, com
certeza está se acentuando um traço em sua personalidade nada saudável para
viver a vida real que o mundo tem a lhe oferecer. Pai: veja lá se a obsessão
pelo game não é sua e você acaba pondo seu filho apenas para que você se
realize! Cuidado: seu filho precisa de crescimento e de desenvolvimento
saudável e real! Vamos dosar o contato com mundo virtual?
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