terça-feira, 29 de abril de 2014

Criança como centro do trabalho educacional

A criança, considerada como centro do trabalho educacional, está vinculada a uma metodologia de trabalho que já foi utilizada em outros tempos registrados pela história, como  no Movimento da Escola Nova. Mas então, por que ela volta ao cenário educacional? Já não é algo superado?

Não, não é. Quando dizemos que a criança tem que ser o principal na educação infantil, estou me referindo que ela é um sujeito de direitos e que conseguiu isto a partir da Constituição de 1988, portanto, algo recente em termos históricos neste país. Mas, mais do que conquistas por meio  de leis, é necessário vê-la como o eixo principal porque a educação infantil só existe por que existem crianças.


Outro ponto importante é que a criança precisa de ambientes adequados para um desenvolvimento saudável, precisa de cuidados especiais, de interações entre criança x criança e adulto x criança, para que sejam estabelecidos diversos aspectos de forma a promover sua segurança física e psicológica. Ela precisa ser ensinada a ter autonomia, identidade, a se sentir amada, a amar. Ela precisa ser, além de tudo, criança, e viver o seu período de infância por meio de jogos, brinquedos e brincadeiras que façam do seu dia a dia uma aprendizagem constante, dando significado e sendo significativo tudo o que aprenda. Que obtenha conhecimentos de si, dos outros e do mundo que a cerca, de forma que possa ser um adolescente menos rebelde e mais consciente de si. E que, além disso, consiga se tornar um adulto vencedor ─ não dos outros ─ mas que consiga vencer a si mesmo e aos obstáculos que a vida nos impõe diariamente!

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