segunda-feira, 21 de abril de 2014

Pensar sobre o que pensa a criança: disponibilidade para observar e participar de sua vida

Muitos pais estão tão ocupados que nem sabem o que seus filhos pensam e sentem, mas sabem como agem, sabem as atitudes que têm quando são contrariados e, nesse caso, mais brigam com eles, demonstrando um comportamento de irritação ou de falta de carinho.

As crianças pedem atenção, mas não sabem o que sentem de fato. Que tal, pais, se aproximarem de seu filho e perguntarem a eles como estão, deixando que eles possam expressar seus sentimentos? Que tal perguntar sobre o que pensam sobre determinado assunto?

Quando sabemos o que eles sentem, o que percebem e o que sabem,  fica mais fácil educar sem cometer erros! Muitas vezes nós, adultos, deduzimos sem perguntar de fato; isto é ruim porque deduções podem não ser verdades. Estar disponível para observar e participar da vida do outro também é um gesto de amor. Estar disponível para comer pipoca, tomar um suco gelado ou um chocolate quente e assistir a um filme de que a criança goste ou esteja querendo assistir ─ sem achar que vai perder tempo porque o filme é infantil ─ isso é praticar atenção, presença, amor! Estar disponível para ver o que eles brincam e como brincam nos jogos eletrônicos em seus computadores, estar disponível na hora do choro, da raiva, da tristeza, da angústia, da ansiedade, da doença e também das alegrias. Estar disponível quando precisarem de você é refletir carinho, afeto, atenção, preocupação com o outro. Isto é estar com alguém de verdade. Isto é ser pai e mãe na mais pura expressão do que isto pode significar!


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