Em
uma instituição de ensino existem vários profissionais atuando ao mesmo tempo.
Para haver coerência, dentro do trabalho educacional, TODOS, desde direção, coordenação, professores,
auxiliares, merendeiras/cozinheiras, auxiliares de cozinha, de limpeza, enfim, todos
devem entender o que vem a ser uma criança: como ela aprende? Como manifesta
seus sentimentos, suas emoções? Como compreende o seu entorno e como se dá nos
relacionamentos?
Por
que digo todos e não somente os coordenadores,
professores e auxiliares? Porque há uma necessidade fundamental de que todos tenham a mesma conduta com os pequenos, pois, direta
ou indiretamente todos vivem em um determinado período juntos, compartilhando
de um mesmo espaço.
Não
adianta a criança ser bem tratada por um e não ser por outro. Quando digo bem
tratada estou dizendo com relação aos aspectos psicopedagógicos. Vou dar um
exemplo: uma auxiliar de limpeza está limpando o banheiro, quando uma criança
entra e suja o chão ainda úmido com seus pés cheios de areia ─ já que estava
brincando lá fora, no tanque de areia, e sentiu necessidade de usar o vaso
sanitário! Muitas vezes essa auxiliar, ao invés de conversar e explicar para a
criança sobre o procedimento adequado para fazer uso do banheiro naquele
momento, acaba brigando, falando alto, algumas vezes até xingando, considerando
que essa forma é a maneira correta de educar e de mostrar à criança que ela não
procedeu corretamente.
Então,
como fica a situação de aprendizagem cognitiva e social para a criança, se ela é
tratada por uns de uma forma e por outros de outra? Vejam que estamos falando
de uma instituição educacional! Então, é preciso que fique bem claro que dentro
de uma instituição de ensino todos devem ter o
mesmo comportamento, sabendo que cada um é uma referência para a criança que
está em formação. Para isto, as crianças precisam ser educadas de maneira
coerente, ou seja, todos devem falar a mesma linguagem para que elas tenham um
referencial equilibrado e adequado.
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