Para
que as crianças desenvolvam o pensamento científico, é necessário que o
professor tenha em mente que tudo o que ele se propuser a fazer, primeiro deve
ser experimentando em forma de ação. Por exemplo, se quiserem ensinar a mudança
da água, do estado líquido para o vapor, é importante que as crianças molhem
alguma roupa deixem-nas secando, e depois recolham a roupa para ver o que
aconteceu.
Após
terem experimentado, ou seja, depois da ação realizada, o professor em uma roda
de conversa instiga o pensamento infantil perguntando: “ o que aconteceu com a
roupa? Por que aconteceu?” Enfim, perguntas que instiguem as crianças a
perceberem o que elas fizeram e a que conclusões puderam chegar.
Isto
é a apropriação de conceitos científicos, por parte das crianças, de forma
concreta. Este é o procedimento correto de um pesquisador. Fácil de fazer? Sim, quando acreditamos no
potencial das crianças e temos em mente que queremos desenvolver-lhes o
pensamento científico desde a mais tenra idade. Mas atentem para o detalhe de
que não é para fazer por elas, e nem para demonstrar... é deixá-las pegar a roupa, molhar com água e
colocar para secar. Não façam por elas! As experimentações e os sentidos, nesse
caso, pertencem às crianças e não ao
adulto! Você, professor, já aprendeu
isto; então, deixe que suas crianças aprendam com significados reais.
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