Pergunta difícil neste mundo moderno e competitivo, onde a valorização do belo, do “status quo”, do ter, parece ser mais importante que a essência do ser humano. E o que isto reflete na vida de um ser humano? Resposta simples e fácil, em tudo. Não sou utópica em dizer que dinheiro não é bom, pelo contrário, ele traz conforto sim, mas também, pode trazer discórdia entre as pessoas. Se bem utilizado, de forma que não “pise” em ninguém e não seja para ser exibicionista, não vejo nada de errado em possuí-lo, por meio de trabalho honesto.
O problema está justamente quando isto não acontece. Então, como ensinar valores humanos às crianças? Primeiro é necessário ser um valor humano, porque elas aprendem pelo exemplo. E como ser um valor humano neste mundo? Não deixando ser vendido por nada e por ninguém.
Nossa sociedade precisa rever estes conceitos sobre os valores humanos, se quisermos um mundo melhor para todos nós. E a escola não pode reforçar comportamentos inadequados, mas ela, muitas vezes, também corrobora com atitudes e comportamentos errôneos. E quando isto acontece? Nas datas comemorativas, nas quais o que é reforçado é o consumismo e não o significado da data em específico. Exemplos disso podem ser vistos quando permitimos que as crianças façam diferenciações do seu próprio material ou até mesmo do lanche e quando deixamos que seja realizado Bulling com algum aluno. Em nada isto colabora para a formação do ser.
Pais e professores sejam valores humanos, para poderem ensinar e educar as crianças como valores humanos e não valorizando uma pessoa pelo que ela tem, mas pelo que ela é, enquanto pessoa. Ser para ter, este é o desafio...
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