segunda-feira, 7 de março de 2016

De quem você gosta mais: do papai ou da mamãe?

Vocês já ouviram esta frase em algumas famílias, com certeza! Eu sempre ouço. Quanta ignorância fazer este tipo de pergunta, ou melhor, quanta insensibilidade e disputa entre o casal! Às vezes, esta pergunta acontece quando os dois (marido e mulher) não estão tão bem assim no relacionamento, e o filho passa a ser motivo de disputa, travestida de carinho. 

A criança que possui uma família saudável, com adultos que a amam, jamais ouve esse tipo de pergunta. Já as famílias que são doentes, falhas na sua concepção de amor e de respeito, as fazem corriqueiramente. Quais as consequências disto para uma criança?

A criança geralmente gosta dos dois de maneira diferente, e não poderia ser de outra forma. Nós não gostamos do mesmo jeito de todas as pessoas, gostamos de uma atitude de um e de outra em outro. A vida é assim, gostamos de maneiras diferentes das pessoas que nos cercam.

Pedir para que a criança estabeleça esta relação de gostar é muito complicado para ela, pois, se ela não quer magoar ninguém, como ela vai falar a verdade? E criança sempre diz a verdade. Então, se ela falar que gosta mais de um do que do outro, um fica sendo o herói e o outro o vilão da história!

Precisamos nos perguntar o por quê de se fazer este tipo de pergunta, e em qual aspecto isso pode contribuir para a formação de harmonia dentro de uma casa. Disputas entre os adultos sobre os filhos não contribui, em nada, para a autoestima de criança alguma! Pior: só acentua o litígio, fazendo com que alguém se sinta culpado, enquanto o outro lucra com adjetivos que podem, necessariamente, não representar tão claramente a realidade! E se eu fizesse esta pergunta para você que lê este texto agora, na frente dos seus pais? Você gostaria de responder e acabar magoando um, ou outro? Não façam para os outros aquilo que não querem que façam com você; este é o segredo de se conviver bem. Fácil, não, porém possível se refletir sobre o que se pensa, sente e como se age!

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