Ignorar que as tecnologias não
adentrem a sala de aula de hoje é algo do passado. Celulares, tablets e
computadores portáteis fazem parte do nosso cotidiano. Ignorá-las é algo que
nenhum professor pode ter como comportamento.
Mas como utilizar de forma a que produza conhecimento e não informação?
Este é o grande desafio da educação atualmente no mundo.
As TIC não vieram para revolucionar
a educação, mas como auxílio ao professor em sala de aula. Vi em Portugal, em
minha visita em outubro de 2015, as crianças utilizarem seus computadores
portáteis durante uma aula de Matemática. A professora fazia o exercício, na
lousa digital, junto com as crianças em seus computadores; depois, em alguns
momentos, as crianças faziam sozinhas e a professora corrigia digitalmente. Não
vi nenhum aluno ligado na internet em redes sociais e nem utilizando o
instrumento para outro fim. Na sala de aula, junto com a professora de
Matemática, estavam presentes outros dois professores, o de TIC e a professora
da própria sala.
Neste caso, o computador era um
instrumento de auxílio, uma ferramenta de trabalho como um livro didático. A
aula transcorria normalmente para os 22 alunos da segunda série. A TIC, nesse
caso, era um meio didático para se adquirir o conhecimento. Muitos professores
ainda têm medo até mesmo de ligar um computador, quanto mais de usá-lo em sala
de aula! Existe uma corrente de pensamento, dentro da educação, que acha que os
professores serão substituídos pelas TICs, e isto não é verdade. Educação exige
ensino e ensino acontece nas interações entre a criança e seu meio ambiente
(pessoas, objetos, TICs, etc).
Saber usar as TIC a seu favor e
ter um ganho na aprendizagem das crianças, ainda mais com esta nova geração que
nasceu na era da informática, é o ideal! O que nós, adultos, precisamos
desenvolver, são metodologias que abordem estas inovações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário