Escutei a frase proferida acima
em uma loja de roupas aqui em Campinas. Uma criança pegou uma roupa do manequim
e insistia para que os pais a comprassem, mas os mesmos ignoraram o pedido da criança,
sem mesmo conversar ou explicar, mandando que ela guardasse a roupa onde havia
achado. O menino começou a chorar e o pai, na frente de todo mundo, verbalizou
a ameaça citada acima. Na hora fiquei perplexa, porém, não me meti.
O garoto chorava mais ainda
depois da bronca do pai enquanto que a mãe, atrapalhada diante da cena, nada
fazia para acalmar o filho; ao contrário, parecia ignorá-lo para que pudesse
abafar o choro, ou seja, ambos não estavam nem um pouco preocupados com o bem
estar da criança e muito menos com as demais pessoas de dentro da loja.
Esta e outras atitudes dos
adultos em nada contribuem para que a criança possa entender, de fato, quando
pode obter algo de sua vontade, e quando não pode. Atitudes de ameaça não
cessam o choro; pelo contrário, pioram a situação. Crianças precisam de
paciência, de entendimento do que é certo e do que é errado, mas com
explicações de “porquê sim” e “porquê não”!
Gritar e ameaçar, na frente de
outras pessoas, só piora a situação e em nada contribui para que cesse este
comportamento infantil. Aliás, infantil foi o comportamento dos pais que
mostraram não estar preparados para exercerem esta função, ainda mais em
público! O que fazer numa situação como esta? Conversar com a criança, explicar
porquê não pode levar aquela roupa aquele dia, verificar porquê ela estaria
interessadíssima apenas naquela roupa, se não haveria outra, na loja ─ e aí
chamaria a vendedora para perguntar ─ parecida com aquela, dizer que o dinheiro
que eles tinham daria só pra pagar algumas outras coisas que eles tinham
planejado, mas que em outro momento poderiam planejar e adequar o pedido,
enfim, há diversas maneiras de ensinar a criança a refletir e a pensar sobre as
coisas, sobre o planejamento da vida! Diálogo, conversa, explicação... este é o
melhor caminho, sempre! Lembrar que as crianças não nasceram sabendo das
coisas, e que nós é que ensinamos tudo a elas; até mesmo a serem consumistas, a
fazerem chantagens e a serem atendidas diante do primeiro chilique, da menor
birra. Somos nós que ensinamos, portanto, vejam o que ensinam!
Eu li um texto e estou tentando entender o que fazer com o João Lucas meu filho 5 anos tem me preocupado com as pirrasa embora seja mãe de um menino 14 anos não tive esta experiência tem algum texto artigo que me aconselha a ler gosto muito de ler suas postagens
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