Uma aluna do Curso de Pedagogia me contou um fato e perguntou o que a professora deveria fazer. Ela é estagiária em uma escola particular. Vamos à história relatada para que possamos analisar.
A menina tem 3 anos e estava brincando com uma boneca pequena (não posso colocar o nome da boneca aqui, mas todos devem saber, é uma boneca pequena de plástico onde as crianças trocam suas roupas e sapatos). Bem, a garota destruiu a boneca.
Quando interrogada pela professora por que ela fez isto, a menina simplesmente respondeu assim: “Porque eu quis e eu posso destruir quantas bonecas eu quiser; eu sou rica. Meu pai é rico, eu posso comprar quantas bonecas eu quiser. Posso enfeitar essa sala de bonequinhas, até montar um painel na parede igual de aniversário com estas bonecas”.
Minha aluna ficou estarrecida e me perguntou: “Professora o que fazer nesta hora?”
Eu respondi: “Simples. Vocês conversaram com a mãe? Ela me respondeu que sim, mas a mãe não deu a mínima pelo fato.
O certo se a mãe tivesse consciência era pedir que a filha escolhesse o brinquedo que ela mais gosta e esse objeto deveria ir para a escola em troca do que ela quebrou. Algumas outras alunas me perguntaram: “Mas isto não é punição?” Minha resposta: De certa maneira sim, mas principalmente o ensinamento de responsabilidade com seus atos praticados são maiores. Conversar, explicar por que não deve se quebrar e sentir na pele a perda de algo que ela gostava é educar, é ensinar a assumir responsabilidades pelos atos cometidos.
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