Uma mãe me fez a indagação acima e resolvi contar-lhes o fato que servirá de reflexão para muitos de vocês.
Para uma criança, seus medos, frustrações, decepções precisam ser externalizados de alguma forma; nada melhor do que uma conversa. Mas muitas vezes nem eles mesmos sabem por onde começar, pois não estão certos do que estão sentindo. Nós, adultos, também passamos por isto, muitas vezes precisamos nos afastar de alguma situação para perceber o que sentimos e conversando com outra pessoa ela nos aponta caminhos; com a criança não é diferente.
Perguntas simples, mas que poderão iniciar uma conversa como: Você está bem? Está sentindo alguma coisa? Precisa de mim para algo? Como foi o seu dia? O que gostou de fazer na escola? Está feliz? Está triste? O que posso te ajudar?
Parece corriqueiro falar sobre perguntas que soam como banais, mas que farão toda a diferença na vida desta criança, pois lhes dá a chance de se expressar, de colocar para fora o que está vivendo sem cobranças, sem medos e sem críticas.
Não pergunte para fazer julgamentos, mas somente para ouvir. Assim, estará nutrindo a relação afetiva entre vocês, mas principalmente dando a proteção emocional que seus filhos precisam para passar o dia a dia com coragem para enfrentar as situações.
Mas vocês devem estar se questionando: Que horas irei fazer isto, se não tenho tempo para nada? Na minha visão de mundo mais vale um tanque sujo de roupas e parar para conversar do que roupas limpas e crianças desestabilizadas emocionalmente. A vida é feita de escolhas, veja o que é melhor para cada um de vocês que leem este texto neste momento.
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