Muitas vezes culpamos ou até mesmos julgamos os comportamentos das crianças que apresentam dificuldades de relacionamento. Mas será que paramos para observar o que se passa com aquele ser? Conversamos, estabelecemos laços de confiança e amizade? Ou simplesmente menosprezamos por que eles nos dão trabalho? E o mais fácil é excluir o mais rápido possível de nossas vidas?
Desistir de alguém é mais fácil do que entender o que se passa com esta criança. Temos sim alunos problemáticos ou que passam por algum problema familiar, mas ouvimos esta criança de fato; buscamos soluções de afetividade para aquele ser ou simplesmente damos as costas? Muitas vezes ouço de alguns profissionais da educação nos corredores das instituições de ensino: “Eu já tenho problemas demais na minha vida e não tenho obrigação de cuidar dos problemas dos outros”. Fico a pensar como estão as vidas das pessoas hoje tão tumultuadas, que não podem enxergar o outro com humanidade, por que também não possuem carinho.
Os cursos de formação continuada deveriam ser para refletir sobre si mesmos, os afetos, desafetos, carências etc. Pois também os adultos hoje estão se desestruturando muito rápido e com isso não conseguem enxergar o outro ser como deveria. Problemas todos nós temos; independente de classe social possuímos dificuldades. O que não podemos é jogar a culpa dos nossos problemas nos outros, principalmente em nossas crianças.
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