Primeiro preciso contar o que me foi perguntado por uma mãe. Uma menina de sete anos estava puxando a pelinha da boca e formando feridas com este ato. A mãe já tinha falado e até ameaçado a criança que iria levá-la ao médico. E a menina continuava arrancando as pelinhas da boca. A mãe me perguntou “o que eu faço?”
Disse que ela explicasse para a criança por que não poderia puxar as pelinhas da boca, o que isto causaria. E mais: explicasse sobre a importância da pele para as pessoas, enfim que dialogasse com a criança até que a mesma se conscientizasse do por que não poderia fazer isto. Pois antes a mãe não estava conscientizando e sim brigando, xingando e ameaçando a criança. Depois que a criança entendesse de fato, orientei a mãe que fizesse prometer que não iria mais puxar as peles da boca. E que se a criança não cumprisse o prometido a mãe deveria cobrar a promessa. Por que cobrar a promessa? Porque devemos ensinar desde cedo que quando cumprisse algo temos que fazer de fato. Somente pedi para a mãe que quando prometesse algo para a criança também cumprisse por que senão a criança não teria referencial para se espelhar.
Pois bem, passadas duas semanas a mãe me manda um e-mail para informar que a filha tinha parado de puxar as peles da boca e que já havia cicatrizado tudo. Estão vendo como é fácil? É somente explicar, conversar e fazer a criança tomar consciência de seus atos que elas param de ter um comportamento que não seja conveniente. O problema está que muitos adultos não têm paciência para conversar com as crianças e acham que gritando, xingando e/ou ameaçando resolvem o problema, enquanto podem sim é piorar a situação.
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