Outro dia recebi um questionamento por parte de uma mãe. Ela dizia: Minha criação foi muito agressiva, era só minha mãe olhar de lado que eu já ficava quieta, eu me sentia mal com isso; então resolvi ser o contrário para meus filhos, mas vejo que não deu certo também, o que fazer?
Sabe aquele ditado popular “nem tanto ao céu nem tanto à terra”? É o que cabe de melhor aqui nesta história. Agressividade demais e permissividade demais não formam um ser integral e integrado.
Agressividade física ou verbal gera agressividade e ser permissiva com tudo a pessoa não cria limites, e para viver em sociedade temos que ter limites. Limites para uma boa convivência, não estou dizendo aqui que devam adestrar as crianças para elas viverem em sociedade. Mas sim ensinar, educar, explicar, conversar, fazer tomar consciência do que é bom ou ruim para si mesmo.
Muitos adultos não sabem o que é bom para si porque não foram ensinados desde pequenos. Esse equilíbrio entre a agressividade e a permissividade não é fácil quando temos adultos que são mandões, que escolhem onde vão morar, onde os filhos vão estudar, de quem eles podem ser amigos, onde eles podem ir. Isso também é agressivo, as crianças precisam desde cedo adquirir conhecimento e escolher. Muitos pais acham que dessa maneira estão fazendo o melhor para seus filhos e preparando-os para a vida adulta, quando na verdade não estão. Deixe as crianças opinarem o que querem para si conversem, cheguem a um denominador comum, ninguém faz bem feito aquilo que não gosta; pensem nisso.
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